Conhecido pela humildade e pelo enorme carisma, Papa Francisco , no último final de semana, viajou à Romênia. Na ocasião, o pontífice visitou uma comunidade de ciganos e reconheceu os erros cometidos pela Igreja Católica: “Peço perdão, em nome da Igreja, ao Senhor e a vocês, pelas vezes em que, no curso da história, nós os discriminamos, maltratamos ou os olhamos mal”, decarou Francisco, em um discurso dirigido à comunidade cigana da cidade de Blaj, na região central do país.
Dessa forma, o maior religioso católico revela a face de um líder que sabe reconhecer os erros, aprender com eles e, sobretudo, pedi perdão pelos malfeitos.
O Papa também soube valorizar a contribuição que os ciganos têm ofertado à sociedade. Vocês devem “assumir seu papel preponderante na sociedade, sem ter medo de compartilhar e oferecer seus traços particulares, como a noção de família, solidariedade e hospitalidade”, conclamou.
Num tempo de falsas lideranças, o exemplo do sucessor de São Pedro é uma luz para quem está à frente de grupos ou categorias. Reconhecer erros e pedir desculpas, portanto, são características indispensáveis ao verdadeiro líder. Quem age de maneira contrária destila ódio, arrogância e falta de humildade.
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