domingo, 31 de janeiro de 2016

EUA ampliam monitoramento do Zika e investimem em vacina contra vírus


EUA ampliam monitoramento do Zika e investem em vacina contra vírus
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Os Estados Unidos vão monitorar o avanço do vírus Zika nas Américas e adotar medidas mais eficazes para contê-lo, disse o porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Benjamin Haynes. Em entrevista à Agência Brasil, Haynes acrescentou que o monitoramento será acompanhado de ações para equipar laboratórios de diagnóstico e apoiar programas de controle de mosquitos, tanto nos Estados Unidos quanto nos países em que se verificam a presença do mosquito Aedes aegypt. Nesta sexta-feira (29), o presidente Barack Obama e a presidente Dilma Rousseff decidiram criar um grupo de pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika (leia aqui). A pesquisa deverá ser feita com base em uma cooperação já existente entre o Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Saúde (NIH), uma agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, com sede em Bethesda, no estado de Maryland.
Bahianotícias

sábado, 30 de janeiro de 2016

Soldados do Exército participam de capacitação para combate ao Aedes aegypti em Salvador


Soldados do Exército participam de capacitação para combate ao Aedes aegypti em Salvador
Foto: Claudio Fachel/ Palácio Piratinil
O Centro de Controle de Zoonoses realizará nesta sexta-feira (29), a partir de 8h, capacitação de cerca de 110 soldados do 19º Batalhão de Caçadores para combate ao Aedes aegypti. O trabalho conjunto entre a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e o Exército Brasileiro visa reforçar as ações de enfrentamento ao mosquito, sobretudo no verão e carnaval, período favorável à proliferação do mosquito, bem como aumenta a circulação de pessoas na cidade. Durante as aulas, os soldados vão aprender a identificar o mosquito e criadouros, além de eliminar os focos do vetor. "O pessoal do Exército será capacitado para atuar da mesma forma de um agente de endemias. Iremos prestar todo o suporte técnico para que os soldados possam realizar todo o trabalho de controle do mosquito, bem como prestar orientações para população sobre a prevenção de novos focos", explicou Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes. Os militares capacitados já atuarão no enfrentamento do mosquito durante a Operação Carnaval.
Bahianotícias

OMS diz que risco de expansão de zika na Europa neste inverno é muito baixo


OMS diz que risco de expansão de zika na Europa neste inverno é muito baixo
Foto: Reprodução/Wikipédia
A possibilidade de que o Zika vírus se estenda pela Europa durante o inverno continua sendo "extremamente baixa", mesmo com o risco de importação do vírus ao continente ter aumento. É o que estima o Escritório Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Enquanto os mosquitos Aedes estão presentes em vários países europeus, especialmente na área mediterrânea, as atuais condições meteorológicas não são apropriadas para sua atividade", afirmou em comunicado divulgado nesta sexta-feira (29). A OMS ainda advertiu que a chegada da primavera e do outono significará um aumento do risco, já que os mosquitos encontrarão melhores zonas de reprodução em climas mais quentes. O órgão ressaltou que, à medida que o vírus se propaga pela América, cresce o risco de que viajantes infectados cheguem à Europa. "Os países europeus devem estar preparados para detectar e conduzir a infecção do Zika vírus em viajantes que cheguem de países afetados", advertiu.
Bahianotícias

Ausência de horário regular para dormir pode levar a distúrbios de sono, alerta especialista


Ausência de horário regular para dormir pode levar a distúrbios de sono, alerta especialista
Foto: Getty Images
Para curtir o Carnaval ao máximo, muitos foliões acabam trocando a noite pelo dia e se privando de importantes horas de sono. De acordo com a pneumologista e coordenadora do Laboratório do Sono do Hospital São Rafael, Andrea Barral, o importante é não tornar esse tipo de prática um hábito. "Quando não há um horário regular para iniciar ou terminar o sono, há uma maior propensão ao desenvolvimento de distúrbios como insônia", alertou em entrevista ao Bahia Notícias.
Bahianotícias

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Estudo defende que amamentação pode salvar a vida de 800 mil bebês por ano


Estudo defende que amamentação pode salvar a vida de 800 mil bebês por ano
Foto: Reprodução/Usp Imagens
A amamentação prolongada pode salvar a vida de mais de 800 mil bebês anualmente e representa uma economia de bilhões de dólares para os sistemas de saúde de todo o mundo graças ao papel de proteção contra algumas doenças infantis. É o que defende uma série de estudos publicados nesta sexta-feira (29) na revista médica britânica "The Lancet". "Nossos trabalhos demonstram claramente que o aleitamento salva vidas e permite economizar em todos os países, ricos e pobres", dizem os autores. De acordo com o estudo, apenas uma criança de cada cinco é a amamentada até os doze meses nos países ricos, enquanto apenas uma de cada três é exclusivamente amamentada nos seis primeiros meses de vida nos países de baixa renda e média. Além disso, os estudiosos afirmam que a amamentação poderia prevenir a cada ano a morte de 20 mil mães em decorrência de câncer de mama, e reduzir o risco de câncer de ovário. Os pesquisadores também calcularam que trazendo para 90% a taxa de aleitamento materno exclusivo até seis meses nos Estados Unidos, China e Brasil e 45% no Reino Unido, os custos de tratamento de doenças comuns da infância, tais como pneumonia, diarreia ou asma poderiam ser reduzidos. Graças ao aleitamento "uma economia para o sistema de saúde de ao menos 2,45 bilhões de dólares aos Estados Unidos, de 29,5 milhões ao Reino Unido, de 223,6 milhões na China e seis milhões no Brasil" seria viável. Os pesquisadores ainda observam que milhões de crianças não desfrutam plenamente dos benefícios do leite materno, que cobre todas as necessidades nutricionais do bebê durante os primeiros seis meses de vida.
Bahianotícias

Em visita a Conquista, Rui diz que Salvador tem piores índices de educação e saúde


Em visita a Conquista, Rui diz que Salvador tem piores índices de educação e saúde
Foto: Blog do Anderson
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), alfinetou o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), em visita ao município de Vitória da Conquista nesta sexta-feira (29). Ao assumir a defesa do prefeito Guilherme Menezes, alvo de reportagem que foi ao ar em telejornais da TV Bahia e mostrava pais em busca de vagas em creches e escolas da rede municipal de ensino, Rui criticou a educação fornecida pela gestão do democrata na capital baiana. “Eu vi uma reportagem de uma TV aqui na Bahia sobre a dificuldade de fazer matrículas e alguns pais e mães na fila para matricular para creche.  Perguntei para você [Guilherme] quantas creches você tem? Você falou que tem 23 próprias, outras conveniadas e mais oito do Proinfância [Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil] com a presidente Dilma em construção. E o que você ganha como reconhecimento disso é uma matéria questionando a matrícula daqui”, criticou Rui durante discurso, segundo o Blog do Anderson. Em seguida, iniciou duros ataques a gestão da área no governo de Neto. “Salvador tem oferecido pelo Ministério da Educação 146 creches ao município há alguns anos. Lá, construiu oito creches ou está construindo? É a pior oferta, talvez, entre todas as cidades da Bahia de ensino infantil. Agora você não vê nenhuma matéria sobre essa questão na rede de televisão”, afirmou ao também alfinetar a TV Bahia, que tem como principais acionistas familiares do prefeito. Disposto a criticar a administração do democrata, Rui ainda afirmou que a cobertura de saúde pública da capital baiana é a “pior da Bahia”. “Salvador não tem 30% de cobertura de PSF e eu não vi nenhuma matéria relatando que era a pior cobertura do Estado da Bahia de saúde pública de atenção básica”, apontou. 
Bahianotícias

Estado e Prefeitura anunciam campanhas contra o Aedes

  • Agentes do Centro de Zoonoses irão aos locais com programação para o Carnaval 2016 - Foto: Divulgação | Prefeitura de Salvador
    Agentes do Centro de Zoonoses irão aos locais com programação para o Carnaval 2016
Os governos estadual e municipal anunciaram campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti nesta sexta-feira, 29. O governador Rui Costa anunciou uma grande mobilização programada para o retorno às aulas. Já a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), anunciou a borrifação de inseticida nos circuitos do Carnaval.
Durante videoconferência com a presidente Dilma Rousseff, Rui apresentou as ações de enfrentamento ao mosquito, no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Vitória da Conquista. Ele falou das campanhas em rádio e TV que serão lançadas para informar a população sobre os riscos da doença.
Dilma também anunciou medidas. No próximo dia 13 de fevereiro será iniciado um grande trabalho de mobilização nos 115 municípios brasileiros mais afetados pelo mosquito, com a entrada de 220 mil militares das Forças Armadas para atuarem em parceria com os agentes de saúde; eles poderão, ainda, entrar em terros abandonados.
A Tarde

Campanha contra a Aids no Carnaval é lançada em Salvador

  • 5 milhões de preservativos serão distribuídos em todo o país - Foto: Camila Souza / GOVBA
    5 milhões de preservativos serão distribuídos em todo o país
O Ministério da Saúde lançou na tarde desta sexta-feira, 29, no Palácio da Aclamação, em Salvador, a campanha de prevenção da AIDS no Carnaval 2016. A campanha deste ano adotou o slogan "Deixe a camisinha entrar nessa festa" e vai distribuir mais de 5 milhões de preservativos em todo o país.
Em Salvador, foram criados dois pontos de teste rápido de HIV: um na Avenida Adhemar de Barros, em Ondina, e outro na Avenida Centenário, na Barra. Equipes também vão fiscalizar se os motéis estão cumprindo a determinação da Justiça de distribuir gratuitamente preservativos nos estabelecimentos.
A partir da quarta-feira de cinzas as campanhas publicitárias se voltarão para a realização do exame de profilaxia pós-exposição (Pep), como é conhecido o método de prevenção para quem possa ter entrado em contato com o vírus HIV recentemente. Também foi criado um aplicativo para que as pessoas saibam onde podem encontrar o Pep.
R$ 14 milhões foram investidos pelo Governo Federal na campanha desse ano. Entre as peças publicitárias criadas estão filmes, jingles para veiculação em rádios e música da campanha para execução em trios e carros de som. A veiculação começou desde a última quarta-feira, 27, e vai até o dia 6 de fevereiro.
Em 2015, até o dia 30 de outubro, 15.497 pacientes estavam em tratamento com medicamentos antirretrovirais na Bahia, um percentual que já era 16,6% superior ao total de baianos em tratamento no ano de 2014 (12.915).
A Tarde

OMS vê proliferação 'explosiva' do zika; Américas podem ter 4 milhões de casos


OMS vê proliferação 'explosiva' do zika; Américas podem ter 4 milhões de casos
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Com meses de atraso e sob pressão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) soou o alerta sobre o zika vírus, apontou para uma proliferação "explosiva" e pode declarar emergência internacional no início da semana que vem. No total, 4 milhões de pessoas podem ser contaminadas nas Américas ainda neste ano, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O cálculo tem como base a previsão de que o Brasil chegue a 1,5 milhão de infectados até dezembro. A diretora da entidade, Margaret Chan, anunciou a convocação de uma reunião de especialistas para segunda-feira com a meta de definir uma estratégia e sinalização de mudança de posição de sua entidade. Caso seja declarado como emergência, o surto seria o quarto na história a ganhar tal status - após H1N1, pólio e Ebola. A reportagem apurou, em Brasília, que a situação preocupa o Itamaraty e já estaria havendo uma pressão do governo brasileiro para que, em caso de emissão de um alerta mundial, não seja incluída a recomendação para que as pessoas não visitem o Brasil durante os próximos meses (com carnaval e Olimpíada no Rio). Procurado oficialmente, o Ministério das Relações Exteriores não se pronunciou. Mas, em Genebra, a OMS também já se mobilizava para tentar blindar o Brasil de um impacto econômico internacional negativo, impedindo restrições de viagens ou de comércio. Depois de meses em silêncio, na quinta-feira, Margaret Chan adotou um tom forte sobre o surto. "Há uma proliferação explosiva. Estamos profundamente preocupados. O nível de alerta é extremamente alto, principalmente diante da possibilidade de uma ligação com microcefalia. A relação ainda não foi estabelecida (mais informações nesta página). Mas há uma forte suspeita e essa relação mudou o perfil de risco. Estamos falando de proporções alarmantes", disse. "O nível de preocupação é alto, assim como a incerteza. Precisamos rapidamente de respostas." Agora, os cientistas da OMS vão examinar a progressão do vírus e determinar o que deve ser feito. Além de declarar a emergência, eles podem exigir que governos de todo o mundo coloquem medidas para identificar o vírus e recomendações sobre viagens poderão ser feitas. Outra medida que será anunciada é sobre os setores de pesquisa que terão prioridade. À reportagem, Margaret explicou que um dos principais motivos da reunião é a proliferação de recomendações que governos começam a fazer sobre viajar ou não ao Brasil. A estratégia de evitar um isolamento do País foi revelada pela alta cúpula da agência da ONU com exclusividade à reportagem, depois de receber sinais concretos de que governos na Europa e América do Norte estariam preparando recomendações mais duras. "As respostas precisam ser proporcionais", disse, afastando qualquer possibilidade de uma recomendação para que turistas evitem o Brasil. "Como é que faríamos isso? Teríamos de adotar até restrições internas de viagens", disse. Para ela, uma das principais funções da reunião de segunda-feira é a de padronizar as recomendações, justamente para evitar "medidas excessivas e inapropriadas". "Diante de tanta incerteza, temos de ter cuidado com as recomendações", afirmou. Nos Estados Unidos, as mulheres grávidas ou que estiverem pensando em engravidar já são orientadas a adiar viagens ao Brasil. O diretor do Departamento de Surtos da OMS, Bruce Aylward, que coordenou o combate ao ebola, prefere não se pronunciar a respeito. "A decisão por enquanto é de cada país", disse Aylward. "Obviamente, todas precisam agir com cautela, da mesma forma que deveriam pensar na dengue", ressaltou. Para cientistas e ONGs, a OMS está repetindo com o Brasil os mesmos erros no combate ao ebola. No caso da doença na África, a entidade só reagiu em março de 2014, quatro meses depois da descoberta do surto. Para parar a doença, a comunidade internacional gastou US$ 1,8 bilhão. Para Lawrence Gostin, da Georgetown University, em Washington, a demora da OMS pode ainda trazer consequências. "Às vésperas dos Jogos Olímpicos no Rio, esse vírus certamente tem um potencial de pandemia", alertou. "A resposta tem sido fraca e tardia." Aylward rejeitou qualquer crítica. "A palavra certa para usarmos é preocupação. Dizer que estamos alarmados não seria correto", insistiu. Ele se recusou até mesmo a reconhecer os números da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), que declarou que sua previsão era de que o vírus atingiria 4 milhões de pessoas até o fim do ano apenas nas Américas. "Nós não falamos isso. No ano que vem, o número do Brasil vai cair. Houve uma transmissão intensa em 2015 e a tendência agora é de cair por ter um número menor de pessoas vulneráveis ao vírus", contestou. Já na avaliação do diretor da Opas, Marcos Espinal, a proliferação "vai continuar, vai sair das Américas e vai para todos os lugares". "Estimamos até 4 milhões de casos até o fim do ano." Sylvan Aldighieri, outro especialista da Opas, explicou que o cálculo foi feito depois que 2 milhões de pessoas foram afetadas pela dengue em 2015 na região. "No caso do zika, sem imunidade para cerca de 500 milhões de pessoas, acreditamos que teremos entre 3 milhões e 4 milhões de afetados", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Bahianotícias

Ação na Justiça: abaixo lista de agentes com documentação incompleta





Adriana de Jesus Coelho Costa         984094     Contracheque

Aldeci Brito de oliveira                     984286     Procuração -- RG -- CPF -- comprovante de residência
Heitor Carlos De amorim Menezes   984541     RG
Taise Santos França                           987544    RG – CPF – comprovante de residência
Josemar Souza Pimentel                    984557    RG – CPF – comprovante de residência
Andre Paulo Santos Martins              984638   Comprovante residência
Nilton machado de Almeida junior   985599    RG – CPF – comprovante de residência
Lucilene ribeiro Neves                      984984    RG – CPF – comprovante de residência
Gilmar Oliveira dos santos                987697   Comprovante de residência – contracheque
Luis eugenio Santos vigas                 984991   Contracheque
Aurina Tito das neves                        982157   Comprovante de residência
Janquele gomes Ramos Santos          984381   RG – CPF- comprovante de residência - contracheque
Nubia de Souza Santana                    984000   Procuração – contracheque
Sandra maria bispo de jesus              985715   Contracheque
Esses servidores devem ir à sede da Associação, o mais rápido possível, para regularizar sua situação, de modo que o setor jurídico possa entrar com ação requerendo o período em que os agentes de saúde não recebiam as gratificações.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Autoteste para detecção do HIV estará disponível nas farmácias este ano


Autoteste para detecção do HIV estará disponível nas farmácias este ano
Foto: Le Pharmacien de France
O autoteste de detecção do vírus do HIV estará disponível nas farmácias do país ainda neste semestre. A informação é do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, que participou nesta quinta-feira (28) do lançamento da campanha de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids no Carnaval 2016. “Ele tem o mesmo grau de confiança de qualquer outro teste. Será a oportunidade para uma parcela da população que tem vergonha de pedir o teste para o médico ou de ir a um posto de saúde fazer o teste”, disse, ao ressaltar que o teste é de triagem e a pessoa precisará confirmar o resultado com outro exame. A análise poderá ser feita com saliva ou sangue e já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância e Saúde (Anvisa). Ele já é oferecido em vários países do mundo, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e África do Sul. A meta da Organização das Nações Unidas é de que 90% das pessoas com HIV façam o teste até 2020. No Brasil, cerca de 83% das pessoas com o vírus já passaram pelo diagnóstico. “E essa medida certamente ajudará a alcançar os 7 pontos de gente que tem o HIV e que ainda precisa ser testada”, comentou Mesquita. O preço do teste de farmácia ainda não está definido. Nos Estados Unidos, por exemplo, o valor varia entre US$ 40 e US$ 60. “Mas claro que no Brasil esse preço é inviável e as empresas terão que fazer um preço viável aqui”, disse o diretor. Entre janeiro e setembro de 2014, foram realizados 5,8 milhões de testes no país. No mesmo período do ano passado, foram 6,4 milhões – um crescimento de 10%.
Bahianotícias

Secretário de Educação de Santo Amaro é preso por chefiar esquema de desvio de verbas


Secretário de Educação de Santo Amaro é preso por chefiar esquema de desvio de verbas
Foto: Divulgação / Seduc Santo Amaro
O secretário de Educação de Santo Amaro, Tales Antônio Moraes Campos, foi preso nesta quinta-feira (28) por envolvimento em esquema de desvio de verbas. De acordo com o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), o titular da pasta estava foragido e foi encontrado em um imóvel em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Outras 14 pessoas, entre elas servidores da Educação, são investigadas por participação nas irregularidades. Campos teve a prisão decretada pela Justiça após investigações do Ministério Público da Bahia (MP-BA) o apontarem como líder do esquema (leia mais aqui). De acordo com o MP-BA, os investigados cometiam irregularidades na folha de pagamento, e os valores eram depositados nas contas dos servidores sem qualquer requerimento administrativo. Depois, as quantias eram repassados ao secretário. Tales Campos foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde ficará à disposição da Justiça da Comarca de Santo Amaro.
Bahianotícias

Salário na conta amanhã; contracheque está disponível

Para os agentes de saúde de Salvador, o contracheque on-line está disponível. O salário já se encontra em "lançamentos futuros, portando amanhã o dindim pode ser sacado. Boas compras a todos.


Portugal registra cinco casos de Zika após viagens ao Brasil


Portugal registra cinco casos de Zika após viagens ao Brasil
Foto: Thinkstock
Cinco pessoas em Portugal foram diagnosticadas com Zika vírus após terem viajado recentemente para o Brasil. Nenhuma delas, no entanto, precisou de internação hospitalar. A informação é do Instituto Nacional de Saúde do país (Insa), à Reuters. A área continental de Portugal não registrou nenhum caso de vírus contráido localmente e transmitido pelo Aedes aegypti, embora já tenha havido um surto de dengue na Ilha da Madeira, território português, em 2012. Este foi a primeira epidemia de dengue na Europa desde 1920. Casos de Zika foram registrados na Dinamarca e na Grã-Bretanha e, segundo especialistas em saúde, esses casos são esperados em toda a Europa - issopor causa do surto da doença na América do Sul e a frequência de viagens internacionais. Ainda não se tem notícia de vacina ou tratamento que combata o Zika.
Bahianotícias

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Em assembleia, servidores municipais aprovam pauta da Campanha Salarial de 2016

Na última Assembleia Geral dos Servidores, realizada no dia 21 de janeiro, na sede do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), os trabalhadores aprovaram a pauta da Campanha Salarial de 2016."Trata-se de uma mobilização muito importante para todos os servidores, de modo especial para os agentes de saúde. Isso porque eles têm a oportunidade de apresentar propostas para a campanha salarial e, em assembleia, aprovarem as que forem melhores para a categoria. Trata-se, portanto, de uma participação democrática", afirmou Enádio, diretor do Sindseps e presidente da Associação dos Agentes Comunitários e  de  Endemias de Salvador (Aaces).
O próximo passo agora é os sindicalistas apresentarem  a pauta de reivindicações dos servidores à gestão. Veja abaixo a pauta dos agentes de saúde:



terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Contaminação do zika vírus pelo sexo é investigada pela OMS


Contaminação do zika vírus pelo sexo é investigada pela OMS
Foto: Betina Carcuchinski/PMPA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) investiga a possibilidade de que o zika vírus esteja sendo transmitido em relações sexuais. Em uma declaração emitida ontem em Genebra, a entidade ressaltou que novas pesquisas estão sendo feitas para determinar a dimensão do risco. "Zika foi isolado no sêmen humano e há um caso de possível transmissão sexual pessoa a pessoa descrito", indicou a OMS. "Entretanto, mais evidências são necessárias para confirmar se o contato sexual é um meio de transmissão do vírus", afirmou a entidade. Outra opção que é estudada pela OMS é a transmissão por sangue. "Zika pode ser transmitido por sangue, mas esse é um mecanismo pouco frequente." O principal temor da OMS ainda reside na possível ligação entre a infecção e a microcefalia, disse a diretora-geral, Margaret Chan. "Os indícios são preocupantes", apontou, alertando ainda que sintomas neurológicos também têm sido registrados. "Pesquisas estão sendo feitas neste momento para tirar mais evidências sobre essa transmissão e entender melhor como o vírus afeta os bebês." Apesar disso, a OMS insiste que não há indícios de transmissão pelo leite materno e apela para que as mães continuem amamentando. No que se refere às grávidas, a entidade em Genebra pede que as mulheres sejam "cuidadosas" e visitem os médicos antes de viajar para regiões afetadas. Mas não faz nenhum tipo de recomendação sobre adiar gravidez. A recomendação oficial é combater o mosquito e usar repelente e roupas longas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Bahianotícias

Governo distribuirá repelente contra Aedes aegypti apenas a grávidas do Bolsa Família

Governo distribuirá repelente contra Aedes aegypti apenas a grávidas do Bolsa Família
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Após descartar a distribuição de repelentes de mosquito a todas as grávidas (leia aqui), o Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (25), que as gestantes que participam do programa Bolsa Família receberão gratuitamente o produto. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou ainda, segundo a Agência Brasil, que se reunirá nesta quarta (27) com os fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária. O governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes em todo o país. "Às demais pessoas, recomendamos que usem os repelentes. São produtos seguros, registrados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as pessoas podem comprar em farmácias para usar", ressaltou. Castro se reuniu com outros ministros e a presidente Dilma Rousseff para discutir ações de exterminação do mosquito. Na sexta-feira (29), a presidente visitará a Sala Nacional de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento à Microcefalia, em Brasília, de onde conduzirá uma reunião por videoconferências com os governadores, cada um nas respectivas salas estaduais de combate ao mosquito. "Há 30 anos que esse mosquito habita o país e não conseguimos eliminá-lo. Se a sociedade brasileira não chamar a si esta responsabilidade neste momento grave de uma das crises maiores de saúde pública já vivida em qualquer tempo no Brasil, não seremos vitoriosos", acrescentou o ministro. De acordo com ele, o governo não vai "economizar nada" e fará "tudo que for necessário" no combate ao mosquito. "Acho que houve uma certa contemporização com o mosquito. Agora a situação é completamente diferente. Além da dengue, o mosquito está transmitindo a chikungunya e principalmente a Zika. Precisamos essencialmente da mobilização da sociedade".

Bahianotícias

Salvador registra redução de 20% nos casos de hanseníase

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado no dia 31 de janeiro, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza, de hoje até sexta-feira (25 a 29), diversas atividades educativas nas unidades de saúde de Salvador sobre a temática voltadas para população soteropolitana. O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce e a busca ativa de sintomáticos dermatológicos pelos agentes comunitários de saúde.

hanseniase-prefeitura-de-salvador-bahia-eleicoes-2016-prefeito-acm-neto
Em Salvador, foram registrados no ano passado 738 casos de hanseníase, o que representa uma redução de 20% em relação à 2014, quando foram notificadas 879 ocorrências da patologia. O subcoordenador da Vigilância Epidemiológica do município, Ênio Soares, explica o que levou a este resultado. “A redução de notificações da patologia é resultado da intensificação das ações de combate à hanseníase. Nos últimos dois anos, Salvador avançou consideravelmente no setor de atenção básica, ampliando o tratamento e realizando as campanhas de sensibilização. Com isso, estamos conseguindo ano após ano diminuir as ocorrências na capital” esclareceu.
A hanseníase ou lepra é uma doença infecciosa crônica que ataca principalmente a pele e os nervos periféricos. É transmitida por meio das secreções das vias respiratórias (nariz e boca) para as pessoas que convivem com o doente não tratado. No entanto, assim que é iniciado o tratamento, os pacientes deixam de transmitir a doença. Para detectar a hanseníase é preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor e da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
TVSALVADOR

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Governador do Amazonas e vice são cassados pelo TRE


Governador do Amazonas e vice são cassados pelo TRE
Foto: Divulgação / Pros
O governador do Amazonas, José Melo (Pros), foi cassado nesta segunda-feira (25) pelo Tribunal Regional Eleitoral, por cinco votos a um. Melo é acusado de ter feito propaganda institucional em período eleitoral durante a campanha à reeleição, além de suposta compra de votos. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. Ele foi denunciado pela coligação que o enfrentou no pleito – a chapa era liderada pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB). Melo já estava matematicamente cassado por cinco votos a zero no TRE desde setembro do ano passado. No entanto, a conclusão do julgamento vinha sido adiada por diversos pedidos de vista. A decisão também cassa o vice, Henrique Oliveira (SD). Eles devem continuar no cargo até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
Bahianotícias

OMS diz que Zika vírus se espalha por todo continente Americano


OMS diz que Zika vírus deve se espalhar por todo continente Americano
Margaret Chan, Diretora-Geral da OMS | Foto: Mark Garten/UN
O vírus zika deve se espalhar por todos os países das Américas, com exceção de Canadá e Chile. O alerta foi dado nesta segunda-feira (25) pela diretora-geral Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, em seu primeiro pronunciamento sobre os casos da doença nas Américas, durante o encontro do painel executivo da entidade, em Genebra, para discutir epidemias globais. Chan também informou que um possível caso de transmissão sexual está sendo investigado pela OMS. "O zika foi isolado no sêmen humano e um caso de possível transmissão sexual de pessoa para pessoa foi descrito. No entanto, mais evidências são necessárias para confirmar se o contágio sexual é um meio de transmissão do zika", disse. A diretora-geral ainda xigiu que os governos notifiquem todos os casos registrados e acompanhem as estatísticas. Segundo a OMS, Outra razão para a rápida disseminação do vírus é a prevalência do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus. No final de 2015, o Ministério da Saúde (MS) brasileiro confirmou a relação entre o Zika e a microcefalia, uma má formação que leva bebês a nascerem com a circunferência craniana menor ou igual a 33 centímetros. Até a última semana, o Brasil havia registrado 3.893 casos suspeitos de microcefalia, mais de 30 vezes o que foi registrado em qualquer ano desde 2010.
Bahianotícias

Empresário baiano teria fechado aquisição do Grupo A Tarde


Empresário baiano teria fechado aquisição do Grupo A Tarde
Foto: Reprodução / Istoé Dinheiro
Há algum tempo, grupos distintos estão em negociação para adquirir o jornal A Tarde – um desses agrupamentos empresariais chegou a realizar uma due diligence e constatou um passivo acima de R$ 150 milhões. Recentemente, inclusive, foi divulgado que o martelo havia sido batido, quando na verdade apenas negociava-se. Nesta segunda-feira (25), informações de bastidores dão como certa a aquisição da centenária publicação pelo empresário Crezo Suerdieck. Crezinho, como é conhecido na Bahia, começou sua vida como DJ em Salvador. Seu pai, que também militava no ramo da música eletrônica, chegou a ser dono de rádios em sociedade com Félix Mendonça. O empresário ganhou notoriedade nos últimos tempos após adotar a estratégia de adquirir empresas em dificuldades financeiras no Brasil. Sócio da DX3 Investimentos, Crezo adquiriu recentemente a massa falida da Daslu. Comenta-se que a proposta teria sido de R$ 25 milhões para a família Simões – que controla majoritariamente o jornal – e o passivo do grupo A Tarde. Até o momento, oficialmente, a publicação não comentou o caso.

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Porta de ônibus cai e assusta passageiros no bairro da Ribeiro


Porta de ônibus cai e assusta passageiros no bairro da Ribeira
Foto: Leitor BN
A porta de um ônibus caiu na manhã desta segunda-feira (25) enquanto ele passava pela Avenida Porto dos Mastros, no bairro da Ribeira. O caso aconteceu com um coletivo que faz a linha Ribeira-Estação Iguatemi, enquanto passageiros subiam no veículo. A queda da porta assustou alguns idosos que ocupavam as cadeiras preferenciais na parte da frente do ônibus. As pessoas que estavam no veículo precisaram descer para pegar outro coletivo. Ninguém ficou ferido.
Foto: Leitor BN
Bahianotícias

Plano de Regularização, Qualificação do Trabalho, Educação e Valorização dos Agentes de Saúde ( ACS/ACE)


Documento destinado aos gestores estaduais e municipais de saúde, para orientação sobre as formas de contratação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE)
  1. INTRODUÇÃO.
  2. REGIME JURÍDICO E VÍNCULO EMPREGATÍCIO DOS ACS E ACE
  3.  PROCESSO SELETIVO PÚBLICO
  4. APROVEITAMENTO DE CONTRATOS ANTERIORES A 2006
  5. O ACS OU ACE CONTRATADO PELO ESTADO PARA TRABALHAR NO MUNICÍPIO
  6. NATUREZA DO TRABALHO DOS ACS E ACE
  7. PRÉ-REQUISITOS
  8. SALÁRIOS E PLANOS DE CARREIRA
  9. ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR DA UNIÃO
  10. LIMITES DA ASSISTÊNCIA FINANCEIRA DA UNIÃO
  11. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
  12. REGISTRO NO SISTEMA DE CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (SCNES)
INTRODUÇÃO;
O Ministério da Saúde tem entre suas prioridades a garantia de vínculos sólidos de trabalho para os profissionais de Saúde em todo o país. Devido à importância da Política Nacional de Atenção Básica, faz-se necessária a regularização dos vínculos trabalhistas dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate a Endemias.
A Emenda Constitucional Nº 51, de 1º de fevereiro de 2006, veio para instituir a contratação direta desses profissionais pelo Estado e o processo seletivo público como forma de contratação.
A Lei Nº 11.350, de outubro de 2006, estabeleceu o regime jurídico e a regulamentação das atividades desses profissionais. A Emenda Constitucional Nº 63, de 04 de fevereiro de 2006, estabeleceu a necessidade de um piso salarial para ambas as categorias e a responsabilidade da União em oferecer assistência a Estados e Municípios.
A Lei Nº 12.944, de junho de 2014, estabeleceu um piso salarial nacional para esses profissionais. O Decreto Nº 8.474, de junho de 2015, regulamentou a atuação dos ACS/ACE e a assistência financeira complementar da União para a manutenção destes profissionais. Esta publicação propõe orientar os gestores de saúde sobre como contratar novos agentes e como absorver os que já tinham sido contratados anteriormente, estabelecendo vínculos sólidos que atendam às políticas de saúde locais e à política de desprecarização dos trabalhadores da área.
REGIME JURÍDICO De acordo com o artigo 2º da Lei 11.350/2006, os ACS/ACE devem trabalhar “mediante vínculo direto entre os referidos Agentes e órgão ou entidade da administração direta, autárquica ou fundacional”. O artigo 8º da mesma Lei indica que os ACS/ACE “submetem-se ao regime jurídico estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, salvo se, no caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, lei local dispuser de forma diversa”. A Lei preserva a autonomia dos entes federados, permitindo dessa forma duas opções:
Empregos Públicos: Estados e municípios podem contratar diretamente esses profissionais sob o regime jurídico estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, por meio de processo seletivo público de provas condizentes com os cargos de ACS e ACE, salvo se houver lei municipal que estabeleça a contratação em regime estatutário.
Cargos Públicos:§ Estados e municípios podem contratar diretamente esses profissionais em regime estatutário, se for estabelecido pela legislação local, precedido por processo seletivo público de provas condizentes com o cargo de ACS e ACE. Para adaptar-se à situação de contratação de ACS/ACE via processo seletivo público, como definido na Emenda Constitucional nº 51, pode ser necessário promover alterações lei orgânica do município, bem como na própria lei instituidora do regime jurídico dos seus servidores.
O Anexo 1 – desta Guia contém uma sugestão de texto de emenda à lei orgânica. O Anexo 2 contém uma sugestão de texto de lei que altera os pontos necessários no regime jurídico dos servidores. Ainda que preserve a autonomia dos entes federados, a Lei proíbe expressamente a contratação temporária ou terceirizada (artigo 9º). A única exceção seria o caso de combate a surtos epidêmicos, o que deve ser amplamente documentado e justificado. Estados e municípios podem ainda contratar os ACS/ACE através de autarquias ou fundações públicas. Porém, é importante ressaltar que, conforme a Constituição Federal, Art. 37, inciso XIX, “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
OBSERVAÇÃO!
A situação do ACS é diferente da situação dos demais servidores públicos em um aspecto fundamental: seja como empregado público ou como ocupante de cargo efetivo, o Agente Comunitário de Saúde tem obrigação de residir na área da comunidade em que atuar, e pode ser demitido ou exonerado se deixar de residir nesta. Assim estabelece o parágrafo 6º do artigo 198 da Constituição, incluído pela EC Nº 51, regulado posteriormente pelo Art. 5º da Lei 11.350.
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO A Emenda Constitucional nº 51 estabeleceu a admissão de ACS e ACE por processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. De acordo com o Art. 9º da Lei 11.350/2006, a contratação de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias deverá ser precedida de processo seletivo público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para o exercício das atividades, que atenda aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (nos termos do artigo 37 da Constituição Federal).
Na essência, o processo seletivo público não difere de um concurso público. Mas no caso dos ACS, a participação no processo seletivo é restrita aos que atendem ao requisito de moradia, posto na Lei 11.350. Para apoiar estados e municípios no processo seletivo, o Ministério da Saúde publicou o documento “Orientações Gerais para Elaboração de Editais – Processo Seletivo Público”, e o disponibilizou no site da SGTES. O MS disponibiliza também exemplos de editais de municípios que foram bem sucedidos nos processos seletivos de ACS e ACE.
OBS. 1:
Visto que o ACS tem obrigação de residir na área da comunidade em que atuar, cabe ao município (ou estado) que lançar o edital delimitar claramente as áreas das comunidades para atuação.
OBS. 2:
O Município ou Estado tem autonomia para decidir quantos ACS e ACE deve contratar, mas a assistência financeira da União para o piso salarial tem limites definidos por Lei. Ver os capítulos “Assistência Financeira Complementar da União” e “Limites da Assistência Financeira da União
APROVEITAMENTO DE CONTRATOS ANTERIORES De acordo com o Art. 2º (parágrafo único) da Emenda Constitucional 51/2006, os profissionais que, antes de fevereiro de 2006, desempenharam as atividades de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias, na forma da lei, ficam dispensados de se submeter ao processo seletivo público a que se refere o § 4º do art. 198 da Constituição Federal, desde que tenham sido contratados a partir de anterior processo de Seleção Pública, efetuado por órgãos ou entes da administração direta ou indireta de Estado, Distrito Federal ou Município ou por outras instituições com a efetiva supervisão e autorização da administração direta dos entes da federação.
Para obter a dispensa de novo processo seletivo, de acordo com o Art. 9º (parágrafo único) da Lei 11.350/2006, os órgãos ou entes da administração direta dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios deverão certificar, em cada caso, a existência de anterior processo de seleção pública. Neste sentido, o Ministério sugere ao gestor local do SUS a constituição de uma comissão em seu âmbito para se atestar sobre a validade ou não do processo de seleção pública dos ACS/ACE anteriormente realizado. O Anexo 3 desta Guia contém modelo de portaria para a criação de uma comissão.
O ACS OU ACE CONTRATADO PELO ESTADO PARA TRABALHAR NO MUNICÍPIO.
O ACS ou ACE poderá manter vínculo direto com o Estado para exercício de suas funções no Município. Nesse caso, o repasse da assistência financeira da União correspondente a este agente irá para o Estado (Portarias 1.024 e 1.025 de 2015). Este é um acordo que deve ser aprovado na respectiva Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com prévia comunicação à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério (no caso de ACSSVS/MS) ou à Diretoria de Atenção Básica. Ainda que seja um ACE cedido pelo Estado, será contabilizado como do Município para os efeitos de limites de repasses (ver capítulo “Assistência Financeira da União”).
NATUREZA DO TRABALHO A Lei 11.350/2006 estabelece que o exercício das atividades de ACS/ACE deve ser exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. O Art. 3º da mesma lei define como atribuição do ACS o exercício de atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal. Mais especificamente, definem-se as atividades:
  1. a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade; II. a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva; III. o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde, de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde; IV. o estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para saúde.
  2. a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva;
  3.  o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde, de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde;
  4. o estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a área da saúde;
  1. a realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de situações de risco à família; e VI. a participação em ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e outras políticas que promovam a qualidade de vida.
  1. O Art. 4º define como atribuição do ACE o exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor de cada ente federado.
O Art. 5º estabelece que cabe ao Ministério da Saúde disciplinar essas atividades. A Portaria Nº 1.025, de 21 de julho de 2015, adicionou para os ACE as seguintes atividades:
a) desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde;
b) executar ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde;
c) identificar casos suspeitos dos agravos e doenças agravos à saúde e encaminhar, quando indicado, para a unidade de saúde de referência, comunicando o fato à autoridade sanitária responsável;
d) divulgar informações para a comunidade sobre sinais e sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva;
e) executar ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta de reservatórios de doenças;
f) realizar cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de estratégias de prevenção e controle de doenças;
g) executar ações de prevenção e controle de doenças utilizando as medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores;
h) executar ações de campo em projetos que visem avaliar novas metodologias de intervenção para prevenção e controle de doenças;
i) registrar as informações referentes às atividades executadas de acordo com as normas do SUS;
j) realizar identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada principalmente aos fatores ambientais;
k) mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores.
Mais informações sobre a atuação dos ACS e ACE podem ser encontradas no conteúdo dos cursos disponibilizados pelo Departamento de Gestão da Educação em Saúde do Ministério, no link http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/acs-e-ace.
PRÉ-REQUISITOS
Para exercer sua atividade, de acordo com o Art. 6º da Lei 11.350/2006, o ACS deve preencher os seguintes requisitos: I. residir na área da comunidade em que atuar, desde a data da publicação do edital do processo seletivo público;
  1. Nesse caso, cabe ao ente federativo responsável definir a área geográfica de atuação, seguindo parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
  2. II. haver concluído, com aproveitamento, curso introdutório de formação inicial e continuada;
  3.  III. haver concluído o ensino fundamental. Para exercer sua atividade, de acordo com o Art. 7º da Lei 11.350/2006, o ACE deve preencher os seguintes requisitos:
I. haver concluído, com aproveitamento, curso introdutório de formação inicial e continuada;
II. haver concluído o ensino fundamental. Sendo o curso introdutório um pré-requisito para o ACS ou ACE, o Ministério da Saúde recomenda que ele seja uma etapa do processo seletivo público. SALÁRIOS E PLANOS DE CARREIRA A Lei 12.994/2014 (Art. 9-A) estabelece o valor de R$ 1.014,00 como o piso salarial da categoria, abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial, considerando uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Acima desse valor, os entes federados têm autonomia para fixar vencimentos.
Estabelecem-se ainda nesta Lei as diretrizes para a criação de planos de carreira:
  1. remuneração paritária dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de
  2. remuneração paritária dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias; II. definição de metas dos serviços e das equipes;
  3. estabelecimento de critérios de progressão e promoção;
  4. IV. adoção de modelos e instrumentos de avaliação que atendam à natureza das atividades, assegurados os seguintes princípios:
  5. a) transparência do processo de avaliação, assegurando-se ao avaliado o conhecimento sobre todas as etapas do processo e sobre o seu resultado final;
  6.  b) periodicidade da avaliação; c) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do serviço; d) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de trabalho, de forma que eventuais condições precárias ou adversas de trabalho não prejudiquem a avaliação;
  7. e) direito de recurso às instâncias hierárquicas superiores.
ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR DA UNIÃO
Assistência Financeira Complementar – Nos termos do § 5º do art. 198 da Constituição, e do Art. 9-C da Lei 12.994/2014, a Assistência Financeira Complementar (AFC) é o recurso financeiro que a União deverá repassar para Estados, Distrito Federal e Municípios para cumprimento do piso salarial profissional nacional dos ACS e ACE. Esse recurso corresponde a 95% do piso salarial profissional nacional vigente de R$ 1.014,00 (mil e quatorze reais) mensais, por agente cadastrado. Incentivo financeiro – Nos termos do art. 9-D da Lei 12.994/2014, é criado incentivo financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação dos ACS e ACE. O Decreto 8.474, art. 7º, fixa o valor deste incentivo financeiro em 5% do valor do piso salarial. A Assistência Financeira Complementar (AFC) e incentivo financeiro (IF) provêm de recursos já existentes e regularmente repassados a Estados e Municípios pelo Fundo Nacional de Saúde.
No caso dos ACS – os recursos de AFC+IF são do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Piso de Atenção Básica Variável – Saúde da Família (Art. 10 da Portaria 1.024/2015), mais especificamente do componente Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde. Pode-se verificar no detalhamento dos repasses do Fundo Nacional de Saúde (http://www.fns.saude.gov.br/) a inclusão dos itens “Assistência Financeira Complementar – 95 por cento” e “Fortalec. de Pol. Afetas à Atuação da Estratégia de ACS – 5 por cento”. A cada mês, serão retirados valores do item “Agentes Comunitários de Saúde” e transferidos para os itens (Art. 8 da Portaria 1.024/2015) e transferidos para os itens “Assistência Financeira Complementar – 95 por cento” e “Fortalec. de Pol. Afetas à Atuação da Estratégia de ACS – 5 por cento”. O quanto será transferido de um item a outro, depende do número de ACS em atividade com vínculo direto e devidamente registrado no SCNES (ver capítulo “Registro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”).
A soma dos valores dos itens “Assistência Financeira Complementar – 95 por cento” + “Fortalec. de Pol. Afetas à Atuação da Estratégia de ACS – 5 por cento” + “Agentes Comunitários de Saúde” deve ser igual ao maior valor mensal do item “Agentes Comunitários de Saúde” repassado no primeiro semestre de 2015 (Art. 8 da Portaria 1.024/2015). Está prevista também uma parcela adicional para décimo terceiro. Os valores são calculados pelo número de ACS registrados no SCNES, com vínculo direto (cargo público ou emprego público) até o quantitativo máximo, multiplicados pelo valor individual de assistência financeira complementar (AFC 95%) e pelo valor individual de incentivo financeiro (IF 5%). No caso dos ACE – os recursos de AFC+IF são do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Piso Fixo de Vigilância em Saúde (Art. 3 da Portaria 1.243/2015).
A transferência de recursos para os Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será realizada por meio do Bloco de Vigilância em Saúde, Componente de Vigilância em Saúde.
A cada mês, serão retirados valores do item “Piso Fixo de Vigilância em Saúde” e transferidos para os valores de Assistência Financeira Complementar e incentivo financeiro. O quanto será transferido de um item a outro, depende do número de ACE em atividade com vínculo direto e devidamente registrado no SCNES (ver capítulo “Registro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”). No entanto, nos termos da Portaria 1.243/2015, art. 3º, quando for transferido 50% do montante mensal do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, a transferência é interrompida, e a União continuará complementando até o valor do quantitativo máximo de ACE.
A soma dos valores do Piso Fixo de Vigilância em Saúde + AFC+IF poderá ser igual ou maior que o valor do Piso no primeiro semestre de 2015, dependendo do número de ACE considerado para o cálculo. Nos termos do Art. 9-C da Lei 12.994/2014, a União prestará assistência financeira complementar de 95% do piso salarial, por ACS/ACE contratado. No entanto, o Executivo federal limitará a assistência financeira a um número máximo de agentes, em função da população e das peculiaridades locais de cada município, nos termos do Decreto Nº 8.474/2015.
LIMITES DA ASSISTÊNCIA FINANCEIRA DA UNIÃO
A Assistência Financeira Complementar (AFC) e o incentivo financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação dos ACS e ACE (IF) têm um limite, calculado em função de um quantitativo máximo de ACS e ACE. Acima desse quantitativo máximo, os Estados e Municípios têm autonomia para contratar mais agentes, mas sem contar com recursos da União.
A Lei 12.994/2014 (Art. 9-C) autoriza o Poder Executivo federal a fixar em decreto os parâmetros referentes à quantidade máxima de agentes passível de contratação, em função da população e das peculiaridades locais, com o auxílio da assistência financeira complementar da União.
O Decreto 8.474/2015 delega ao Ministério da Saúde estabelecer o quantitativo máximo de ACS e ACE. Os parâmetros para estabelecer esse máximo foram pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com presença de representantes do Ministério, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).
Quantitativo máximo de ACS – O Ministério da Saúde estabeleceu na Portaria 1.024 que o parâmetro para estabelecer o máximo de ACS para cada município seria a Política Nacional de Atenção Básica (Portaria 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011). Em função dos parâmetros estabelecidos nesta Portaria, a Diretoria de Atenção Básica estabelece um “teto de ACS”, em função do número obtido pela População estimada pelo IBGE dividido por 400 (nº mínimo de pessoas recomendado para acompanhamento por cada ACS).
A Diretoria de Atenção Básica disponibiliza uma nota técnica para cada município, contendo, entre outras informações, o teto de ACS que lhe corresponde. As notas técnicas estão disponíveis no site http://dab.saude.gov.br/portaldab/ , no menu “Gestor”. (inserir figura com print screen do site) O Quantitativo máximo de ACE – O Ministério da Saúde estabeleceu na Portaria 1.025/2015 uma lista de municípios com o quantitativo máximo de ACE para cada município, segundo parâmetros elaborados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)e pactuados na CIT.
A lista de municípios está disponível no site da SVS. Para construção do parâmetro, tomou-se como base o perfil epidemiológico, o elenco de atividades dos ACE no controle das endemias mais prevalentes e que demandam maior carga operacional de trabalho e o perfil demográfico de cada localidade. A SVS disponibiliza os parâmetros em nota técnica no seu site.
Os quantitativos máximos poderão ser revistos pelo Ministério da Saúde, nos termos do Art. 7º da Portaria 1.025/2015. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Estados e Municípios e Distrito Federal devem ter redobrada atenção a seus respectivos limites orçamentários nas despesas com ACS/ACE, mesmo se a maior parte dos recursos se originar de repasses do Poder Executivo Federal. Para fins de apuração dos limites com pessoal de que trata a Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), a assistência financeira complementar obrigatória prestada pela União e a parcela repassada como incentivo financeiro que venha a ser utilizada no pagamento de pessoal serão computadas como gasto de pessoal do ente federativo beneficiado pelas transferências.
REGISTRO NO SISTEMA DE CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (SCNES) Após a publicação do Decreto nº 8.474/2015, torna-se imprescindível, não apenas regularizar os vínculos dos ACS/ACE, mas também manter atualizados e regularizados seus registros no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES.
O Decreto estabelece que, para fins de recebimento da assistência financeira complementar, serão considerados o quantitativo dos Agentes:
1         -   efetivamente registrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES no mês anterior à realização do repasse dos recursos financeiros;
2   -    que se encontrem no estrito desempenho de suas atribuições;
3   .    submetidos à jornada semanal de quarenta horas de trabalho.
Registro de CBO – O SCNES providenciou a classificação de ACS e ACE na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) com os códigos: • 5151-05 para Agente Comunitário de Saúde; e • 5151-F1 (provisório) para Agente de Combate a Endemias.
Para os efeitos de assistência financeira complementar e incentivo financeiro, só serão considerados os agentes registrados com estes códigos. Registro de Vínculo Empregatício – A Portaria 121/2015 do Ministério da Saúde definiu os códigos de registro de vínculo empregatício no SCNES. Dentre os códigos listados na Portaria, apenas alguns serão considerados para efeitos de assistência financeira complementar e incentivo financeiro. Os códigos que serão considerados são os seguintes:
tabela
Alie o Interesse Pelo Futuro e o Desejo de Atrair e se Beneficiar com Políticas de Valorização Profissional, e descubra como isso pode ser possível, lendo este interessante texto do Ministério da Saúde dirigido aos ACE`s e ACS`s de todo Brasil. Por isso, você que é ou está  ACE e ACS leia com máxima atenção este texto que além de tratar das políticas de “valorização” desta categoria de servidores, alinha e realinha todo histórico de luta desses trabalhadores Travado em Nível de Brasil desde os anos 90, até a culminação da instituição da Lei 12.994/14, e por conseguinte da publicação da portaria 1.243 que finda o processo de regulamentação do Piso Salarial Nacional da categoria.
Fonte: http://www.sinasce.org.br/politicas-de-valorizacao-de-aces-e-acs/

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