quinta-feira, 6 de junho de 2019

O bom senso venceu, e entidades representativas dos agentes de saúde unem-se em prol da categoria.

Já dizia o Mestre: "Se um reino se dividir contra si mesmo, esse reino não conseguirá manter-se" ( Mc 3,24). Pois é... Do mesmo modo, uma categoria com várias lideranças desconexas favorecerá o patrão em detrimento dos interesses dos servidores. A ação unificada é a única metodologia capaz de permitir que determinado objetivo seja alcançado sem maiores resistências.

Justiça seja feita, Enádio Careca, presidente da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces) foi a única liderança dos agentes de saúde  da capital baiana que defendia esse propósito abertamente. Convidava todas as outras entidades representativas para que participassem das assembleias, mas não iam. Era um grito quase no deserto. Mas não desistia porque acreditava que a união beneficiaria os trabalhadores. Lembramos ainda que chegou a sugerir, na última audiência sobre o Piso Nacional no Centro Cultural, a formação de uma comissão multirepresentativa para defender a implementação do piso junto à prefeitura. As entidades, lá presentes, foram rudemente contra. Faz -se necessário, portanto, reativar a consciência histórica de luta para que bugalhos não sejam confundidos com alhos.

Só foi diante da  Assembleia Geral dos agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de combate às endemias (ACEs) convocada pela Aaces no último dia 4, com presença maciça dos trabalhadores, que o discurso de união  do presidente da Aaces começou a encontrar eco. Bom para a categoria que se sente mais confortável e menos dividida na luta pela conquista de suas demandas.

A entidades reuniram-se ontem (5), na sede da Aaces, para traçar estratégias que nortearão as ações em conjunto para que a manutenção do Horário Ininterrupto e a implantação do Piso Nacional sejam realidades concretas na vida da categoria. Enfim, o bom senso prevaleceu.





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