A Mesa de Negociação sobre o Piso Nacional a realizar-se nesta semana prometia enfervecer os ânimos dos agentes de saúde de Salvador. A remarcação da reunião para o dia 5 de setembro provocou , no entanto, uma certa frustração nos servidores; não só isso, mas também muita revolta. Se não fossem as acaloradas discussões sobre a 3a. Proposta e a inviável manutenção, na justiça, das ações nas redes sociais, a semana terminaria fria.
Por outro lado, serviu para esclarecer o risco que correm as pessoas que defendem a manutenção das ações judiciais contra a prefeitura . A morosidade da justiça, a realidade de se transformar o ganho financeiro em pagamento via precatório, possível perda de gratificações e o adiamento do pagamento do Piso Nacional para 5 , 10 ou mais anos demonstraram a problemática dessa questão.
Além disso, acreditamos que a 3a. Proposta pôde ser aprofundada, sobretudo pelo fato de permitir que o Piso Nacional seja implantado neste ano em R$ 1.250, em 2020 R$ 1.400 e R$ 1.550 em 2021 com apenas uma parte de uma gratificação, permitindo que os 605 agentes de combate às endemias (ACEs) que não são contemplados pela assistência financeira da União possam também receber o piso salarial. A resistência, porém , de alguns é a condição de retirada das ações judiciais.
Como a proposta apenas foi verbalizada pelos secretários, não há nada de concreto, esperava-se que a concretização acontecesse ou não na Mesa de Negociação que foi suspensa. Resta-nos aguardar, optar pelo que for viável e esperar que esse imbróglio seja resolvido na próxima semana.
Fico na expectativa de uma proposta boa, para nós servidores.
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