Os agentes de combate às endemias (ACEs) e agentes comunitários de saúde (ACSs) de Salvador realizaram assembleia, na manhã desta quinta-feira (22), em frente à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), nos Barris. Os servidores reivindicam a implantação do Piso Nacional, que, há cinco anos, a Prefeitura de Salvador insiste em não cumprir.
Os representantes das Entidades Unificadas participaram de uma Mesa de Negociação com os secretários Thiago Dantas, da Gestão, e Léo Prates, da Saúde, na tarde de ontem (21). Segundo os sindicalistas, os gestores não apresentaram nenhuma proposta concreta. Apesar disso, três possibilidades foram ventiladas pela gestão:
a) A prefeitura paga o piso, e envia imediatamente um projeto de lei retirando gratificações;
b) Deixar a justiça deliberar pelo pagamento do piso, mas, caso haja deferimento a favor dos agentes, a prefeitura irá pagar, mas vai retirar gratificações. Enquanto estiver em processo, o base fica nos mesmos R$877,07;
c) Pagar o piso, enviando projeto de lei à Câmara para retirar gratificação que iria complementar o pagamento do piso e das outras gratificações restantes (R$1.250 em 2019, R$1400 em 2020 e R$1550 em 2021), mas com a garantia de que as ações movidas pela categoria contra a prefeitura seriam retiradas.
Na reunião ainda foi dito que, numa possível greve dos trabalhadores, o projeto de lei será enviado à Câmara.
Na reunião ainda foi dito que, numa possível greve dos trabalhadores, o projeto de lei será enviado à Câmara.
Na próxima semana, deve ocorrer uma
reunião com os secretários, na qual cada entidade representativa vai levar seu advogado para tentar costurar um acordo. No momento oportuno, uma nova assembleia será convocada.
reunião com os secretários, na qual cada entidade representativa vai levar seu advogado para tentar costurar um acordo. No momento oportuno, uma nova assembleia será convocada.
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