terça-feira, 27 de agosto de 2019

Mentem à categoria com argumentação falsa contra a 3ª Proposta


Desde o início, quando foram divulgadas as propostas (verbais) da gestão aos agentes de saúde, que nos posicionamos a favor da 3ª Proposta. Isso porque acreditamos que, além de possibilitar a implantação do piso com a incorporação apenas de uma pequena parte  de uma gratificação, permite que os 605 agentes de combate às endemias (ACEs) que não são contemplados com a assistência financeira da União também recebam o Piso Nacional. A isso se acresce o fato de termos a garantia de que neste ano o piso salarial passe a R$1.250; em 2020, a R$1.400 e, em 2021, a R$1.550. Tudo amarrado num projeto de lei conforme a Lei 13.708. Já as propostas 1ª e 2ª pressupõem perdas de gratificações e possível diminuição da remuneração dos servidores. Devem ser descartadas.


Apesar disso, vozes levantaram-se ali e acolá contra a 3ª Proposta. Natural, afinal de contas estamos num universo de 3.530 agentes, já era esperado, portanto, que alguém pudesse contrapor-se. O que nos espanta são as mentiras usadas para tentar convencer os trabalhadores. Se a questão não envolvesse dinheiro,  certamente os agoureiros de plantão não teriam encontrado credibilidade em alguns agentes de saúde. Causa envolvendo ganhos financeiros nos deixa meio extasiados. Pois bem, eles andam dizendo por aí muita besteira. 

Na argumentação, para confundir os desavisados, costumam misturar causas das gratificações com a do Piso Nacional e retroativo. Além disso, todas entidades têm perdido na 1ª instância, quando o assunto é piso salarial. Houve, no entanto, uma vitória numa petição recursal. Isso está sendo uma espécie de trunfo  para convencer os trabalhadores a não retirarem a ação na justiça, condição necessária para que a 3ª Proposta seja efetivada pela gestão.

Eles só não falam sobre a morosidade judicial, há uma ação na justiça do piso que já dura 5 anos. Inventaram também, e aí é o pior, que o teto máximo para uma ação ir a precatório é de 40 salários. Grande mentira! A Lei 8723/2014, do município de Salvador, determina um pouco além de 14 salários, totalizando, atualmente, quase 16 mil. Ou seja, se sua causa bater nesse teto, vai a precatórios.  Mas os advogados têm os honorários garantidos , ainda que a causa do cliente transforme-se  em precatórios. Nesse caso,  não precisa se preocupar, seus tataranetos receberão...

Moral da história, por trás da ferrenha defesa  da manutenção dos processos, há interesses não confessados, informações confiscadas e mentiras disseminadas. Uma vergonha isso!

2 comentários:

  1. Vergonha é defender uma proposta que nem existe, pois segundo a Aaces uma proposta só é válida quando por escrito . Tudo que tivemos foi uma conversa com os gestores. Negociação mesmo nada.

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  2. Sério?! Meu caro, não existe uma proposta formalizada, mas existe sim uma verbalizada. Como citou a Aaces, convido vc a dar uma olhada no blog da entidade e ver a matéria lá postada sobre o assunto. Boa noite.

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