Esta semana que começa já cria expectativa entre os agentes de combate às endemias (ACEs) e agentes comunitários de saúde (ACSs) da capital baiana. Isso porque existe a promessa de realização de mais uma Mesa de Negociação para se discutir o Piso Nacional e o Horário Ininterrupto. Já decorridos praticamente dois meses desde a data-base da categoria, a prefeitura vem protelando a apresentação de contraproposta às reivindicações dos servidores; um verdadeiro jogo de empurra-empurra.
Apesar dessa expectativa, há a fala do secretário de Gestão, Thiago Dantas, em entrevista concedida ao site Bahianotícias na semana passada, que joga um balde de água na euforia dos ACEs e ACSs. Sobre o reajuste salarial, o gestor foi categórico: "não ocorre até setembro". O discurso esfria um pouco a realização das rodadas de negociação, uma vez que a questão financeira fica pendente, isto é, não haverá apresentação de percentual de reajuste salarial, pelo menos para a maioria dos servidores.
Os agentes de saúde, no entanto, têm uma peculiaridade nesse processo pelo fato de receber recursos financeiros da União (apenas 1.425 ACEs são contemplados, 605 ficam desassistidos) para custear o salário, explicando, para pagar o piso salarial nacional. Mas a prefeitura de Salvador não paga, e a Mesa de Negociação é para resolver também esse principal imbróglio dos trabalhadores. Ou seja, para a categoria, o discurso de Dantas talvez não esfrie tanto as discussões. Quem viver verá.
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