
Essa entidade sempre apresenta os mesmos argumentos, os impactos financeiros sobre os municípios, dando a entender que não recebem recursos para custear os profissionais da saúde. Os gestores têm recursos da União, mas também precisam dar sua contrapartida. Na verdade, o que se camufla por trás dessa lamúria toda é o fato de muitos, diria centenas, de prefeitos não valorizarem os agentes comunitários de saúde (ACSs) e os agentes de combate às endemias (ACEs). Observe que ela critica, mas não aponta alternativa para os servidores. Pela postura da CNM, os agentes seriam ainda terceirizados, não tinham piso e viveriam em condições precarizadas.
Como a MP827/2017 ainda deve ser votada nas duas Casas do Congresso, é importante, portanto, que as entidades que representam a categoria fiquem atentas à possível tentativa de manobra que a CNM possa fazer para atrapalhar a aprovação definitiva do reajuste do piso salarial nacional. Fique aqui registrado o repúdio à nota divulgada pela CNM contrária ao reajuste do piso e a outros direitos dos ACSs e ACEs.
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