
a) Comprei este livro para eu ler.
b) Pode comprar isso para mim?
Observe, no primeiro exemplo, que depois da expressão para eu aparece um verbo no infinitivo, ler. Todas as vezes nas quais aparecer um infinitivo, a expressão a ser empregada será para eu, e não para mim. Ou seja, tem a função de sujeito. Vejamos outros exemplos.
* Há uma tarefa para eu fazer. E não: Há uma tarefa para mim fazer.
* Tenho dois livros para eu estudar. E não: Tenho dois livros para mim estudar.
Entendido? Continuemos.
No segundo exemplo, a expressão para mim completa o sentido do verbo comprar. Quem compra compra alguma coisa para alguém. Ou seja, tem a função de objeto indireto. Note ainda que, depois da expressão, não aparece nenhum verbo no infinitivo. Vejamos outros exemplos.
* Pode fazer algo para mim? E não: Pode fazer algo para eu?
* Isaías sorriu para mim. E não: Isaías sorriu para eu.
Gostou do estudo? Então, até o próximo encontro. Tchau.
Ubiraci Moraes é licenciado em Letras e Pedagogia e pós-graduado em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura.