Aconteceu na manhã de segunda-feira (13) uma audiência no Centro de Cultura para debater o Piso Nacional dos agentes de combate às endemias (ACEs) e os agentes comunitários de saúde (ACSs) da capital baiana. Do encontro participaram os vereadores Sidninho (Podemos), Marcos Mendes (PSOL) , Marta Rodrigues (PT), o presidente da Aaces, Enádio Careca, e outros representantes dos agentes de saúde.
O debate girou em torno do descumprimento da Prefeitura de Salvador em implantar o piso salarial nacional dos agentes, apesar de estar recebendo os recursos federais para cumpri-lo. "O dinheiro já está nos cofres de Salvador, mas o prefeito ACM Neto não repassa aos servidores", afirmou Enádio, presidente da Aaces. O discurso dos outros representantes foi ao encontro do que ele afirmou..
O vereador Sidninho destacou que a Câmara aprovou o PL 125/2019, de sua autoria, na quarta-feira (8), que altera dispositivos da Lei 7.867, acrescentando os ACEs e ACSs ao grupo profissionais de saúde, o que permite que esses profissionais acumulem cargos.
O tema do Piso Nacional é caro aos agentes de saúde de Salvador, sobretudo pela má vontade da gestão em querer implantá-lo. Por outro lado, é a questão que consegue unir os representantes, uma vez que todos querem sua implantação. Nesse quesito, o presidente da Aaces se sobressaiu na audiência. O sindicalista destacou a importância das entidades que defendem a categoria compor uma pauta única; é preciso que se unifiquem para que o desejo dos agentes possa se realizar. Sem união, o gestor se fortalece e vence os trabalhadores. "A luta tem que ser unificada", afirmou.
Além dessa defesa contundente em favor da união, o companheiro criticou a baixíssima participação dos ACSs e ACEs num evento de grande relevância para a compreensão do processo da implantação do Piso Nacional.
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