"É um problema que ser encarado como de saúde pública”. A declaração do vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Wagner Porto, chama a atenção para uma questão que atinge, atualmente, cerca de 30% da população masculina em todo o país: a disfunção erétil – antigamente chamado de impotência sexual – que acontece quando o homem não tem a capacidade de manter uma ereção e ter um desempenho sexual satisfatório.
Em números, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 15 milhões de homens no Brasil tem a doença e, até 2025, o problema deve afetar pouco mais de 320 milhões de homens no mundo todo. Dentre as principais causas da disfunção erétil estão as de cunho físico (traumas ou doenças neurológicas) e psicológico.
“A questão psicológica é uma das piores, por que, quando se falha uma vez, pode ser que a mesma situação aconteça outras vezes”, explicou o também urologista, Márcio Prado. Ainda há, segundo Wagner Porto, uma terceira causa da disfunção erétil, que é a junção das causas psicológica e física.
Além do fator emocional, o estilo de vida do homem pode ser determinante para que ele venha a ter, ou não, a disfunção erétil. “Se ele fuma, usa medicação para controle da hipertensão, tem obesidade, não faz exercício físico e tem diabetes, as chances são grandes. Claro que, também, a idade tem que ser levada em conta”, explicou o representante da SBU.
Por isso, a recomendação é de que o paciente procure levar uma vida mais saudável, fazendo atividades físicas, controlando o peso, além do acompanhamento de taxas como colesterol, glicemia e triglicérides através dos exames de sangue.
“A parte psicológica também é fundamental, uma vez que o problema pode estar no cérebro. Às vezes é necessário um tratamento com um especialista da área para corrigir isso. Também é válido ter um diálogo aberto com o parceiro para que a situação não prejudique a vida a dois”, reforçou Prado.
Contudo, além de prejudicar a atividade sexual, a disfunção erétil pode ser indicativa de outros problemas que podem ocorrer, a médio e longo prazo, como infarto e AVC, uma vez que o coração pode estar com problemas.
“Por isso é sempre importante que o homem procure se cuidar e seja atendido por especialistas de áreas como cardiologia, pulmonar e urológica. Os tratamentos que existem, seja por via oral ou intravenosa, o ajudam a ter uma vida sexual melhor”, disse, Prado. “É um problema como outro qualquer. O homem não pode ter medo de procurar ajuda médica”, salientou Porto.
Em números, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 15 milhões de homens no Brasil tem a doença e, até 2025, o problema deve afetar pouco mais de 320 milhões de homens no mundo todo. Dentre as principais causas da disfunção erétil estão as de cunho físico (traumas ou doenças neurológicas) e psicológico.
“A questão psicológica é uma das piores, por que, quando se falha uma vez, pode ser que a mesma situação aconteça outras vezes”, explicou o também urologista, Márcio Prado. Ainda há, segundo Wagner Porto, uma terceira causa da disfunção erétil, que é a junção das causas psicológica e física.
Além do fator emocional, o estilo de vida do homem pode ser determinante para que ele venha a ter, ou não, a disfunção erétil. “Se ele fuma, usa medicação para controle da hipertensão, tem obesidade, não faz exercício físico e tem diabetes, as chances são grandes. Claro que, também, a idade tem que ser levada em conta”, explicou o representante da SBU.
Por isso, a recomendação é de que o paciente procure levar uma vida mais saudável, fazendo atividades físicas, controlando o peso, além do acompanhamento de taxas como colesterol, glicemia e triglicérides através dos exames de sangue.
“A parte psicológica também é fundamental, uma vez que o problema pode estar no cérebro. Às vezes é necessário um tratamento com um especialista da área para corrigir isso. Também é válido ter um diálogo aberto com o parceiro para que a situação não prejudique a vida a dois”, reforçou Prado.
Contudo, além de prejudicar a atividade sexual, a disfunção erétil pode ser indicativa de outros problemas que podem ocorrer, a médio e longo prazo, como infarto e AVC, uma vez que o coração pode estar com problemas.
“Por isso é sempre importante que o homem procure se cuidar e seja atendido por especialistas de áreas como cardiologia, pulmonar e urológica. Os tratamentos que existem, seja por via oral ou intravenosa, o ajudam a ter uma vida sexual melhor”, disse, Prado. “É um problema como outro qualquer. O homem não pode ter medo de procurar ajuda médica”, salientou Porto.
Stress é maior fator que gera o problema nos jovens
Contudo, apesar da disfunção erétil atingir em maior grau homens com idade superior acima dos 50 anos, os especialistas alertam que o número de jovens do sexo masculino com o problema vem aumentando.
“Com uma maior divulgação da informação, a cobrança sexual, tanto por parte da parceira, quanto da sociedade, aumentou nesse grupo, sem contar o estresse do dia-a-dia. A liberação de adrenalina no corpo é tanta que acaba fazendo o efeito contrário no jovem e ele acabe tendo que apelar aos remédios”, relatou Márcio Prado.
Para Wagner Porto, é necessária uma maior discussão com esse grupo para que ele seja mais bem preparado para a vida sexual. “Tanto em casa, como na escola, não se conversa sobre isso. Muitas vezes eles nem precisam do medicamento, mas a insegurança é tamanha que eles acabam tomando para satisfazer a parceira. É importante que se fale de sexo com os jovens, mas de forma descontraída”, contou.
Contudo, apesar da disfunção erétil atingir em maior grau homens com idade superior acima dos 50 anos, os especialistas alertam que o número de jovens do sexo masculino com o problema vem aumentando.
“Com uma maior divulgação da informação, a cobrança sexual, tanto por parte da parceira, quanto da sociedade, aumentou nesse grupo, sem contar o estresse do dia-a-dia. A liberação de adrenalina no corpo é tanta que acaba fazendo o efeito contrário no jovem e ele acabe tendo que apelar aos remédios”, relatou Márcio Prado.
Para Wagner Porto, é necessária uma maior discussão com esse grupo para que ele seja mais bem preparado para a vida sexual. “Tanto em casa, como na escola, não se conversa sobre isso. Muitas vezes eles nem precisam do medicamento, mas a insegurança é tamanha que eles acabam tomando para satisfazer a parceira. É importante que se fale de sexo com os jovens, mas de forma descontraída”, contou.
Tribuna da Bahia
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