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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz de Curitiba, confimrou a capacidade do vírus Zika de atravessar a placenta durante a gestação. Resultados divulgados nesta quarta-feira (20) afirmam que foram encontrados traços de DNA do vírus em amostra de tecido de uma mulher que teve a gravidez interrompida. Originária do Nordeste, a paciente informou sintomas de zika, como manchas vermelhas no corpo, na sexta semana de gravidez. Segundo a Folha de S. Paulo, o aborto ocorreu na oitava semana de gravidez. "É muito grave, e confirma a nossa suspeita. É a primeira vez que vemos o RNA [do vírus da zika] no tecido da placenta", afirmou a virologista Cláudia Nunes Duarte dos Santos, que participou dá análise. A patologista Lúcia de Noronha, professora de medicina na PUC-PR, disse ainda que um exame morfológico mostrou inflamação da placenta. "Dá para ver claramente que o vírus rompeu essa barreira". De acordo com a pesquisadora, testes complementares descartaram a infecção por outros flavivírus, como dengue. A equipe ainda verificou indícios de como o Zika poderia agir durante a transmissão
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