Já são 4 meses após data-base, e a Prefeitura de Salvador ainda não formalizou proposta de implantação do Piso Nacional, apesar de ter verbalizado uma. Trata-se da campanha salarial mais extensa da história dos agentes de saúde da capital baiana.
Se em outras campanhas a gestão se antecipava para dizer que o reajuste seria zero, agora lança mão da estratégia de protelação, de ir empurrando com a barriga, num verdadeiro desrespeito às diversas categorias que fazem o serviço público funcionar no município. "Vai além do desrespeito, é desvalorização dos servidores, marca do governo ACM Neto", esbravejou um agente de saúde.
Na última reunião com os secretários Thiago Dantas, da Gestão, e Léo Prates, da Saúde, ficou agendada uma Mesa de Negociação para esta semana, mas sem data definida. "As Entidades Unificadas estiveram dois dias consecutivos na Secretaria Municipal de Gestão (Semge), na tentativa de que o gestor marcasse uma data, mas sem sucesso", explicou Enádio, presidente da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces).
Por conta dessa demora, os servidores estão revoltados com a prefeitura."Estamos nos sentindo como palhaços, tratados feitos bobos; não suportamos mais isso", protestou a agente Márcia.
As lideranças propuseram mobilizações nos dias 16, 17 e 18, a partir das 14h, na Câmara Municipal. "Vamos pressionar o prefeito via o Legislativo. Por isso, é bom que os agentes se compareçam", afirmou Cléber Bispo, diretor da Aaces.
O prefeito ACM Neto está em uma cruzada contra essa categoria, e amenos que aconteça algo extraordinário nada vai mudar em favor da categoria, no ano que vem tem eleições e Neto, já dá como ganha, para continuar o massacre lembrem disso na hora de votar.
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