A manutenção do veto do prefeito ACM Neto ao PL 125/2019, de autoria do vereador Sidninho (Podemos), que enquadrava os agentes de saúde no "Grupo Profissionais de Saúde", o que permitia que pudessem acumular cargo público, provocou muita insatisfação na categoria. Reação natural e compreensível de servidores sofridos que veem mais uma possibilidade de conquista de um direito negada pela atual gestão.
Por outro lado, se a revolta é devida, não se pode deixar que esse sentimento entorpeça a razão. Isso porque a Câmara Municipal é muito importante na história de avanços e conquistas dos agentes de saúde. Lá, recebemos apoio. Lá, nossa causa é defendida. Lá, nossos projetos são aprovados Mesmo os 21 vereadores que votaram com Neto e nos derrotaram, algum dia votou a nosso favor. Ou seja, não podemos perder a consciência crítica. Além disso, sempre iremos precisar do apoio deles; não nos esqueçamos de que a campanha salarial não acabou e, qualquer que seja a proposta do Executivo, vai passar pela avaliação dos edis.
Nossa revolta, portanto, não deve criar uma situação que nos prejudique. A resposta deve e pode vir nas eleições. Se criarmos um ambiente desagradável com aqueles que nem sempre caminham com a categoria é ruim, imaginemos se atacamos, por leviandade ou mero capricho, os que nos ajudam sempre... Tal atitude é irresponsável e eivada de leviandade.
Dessa forma, chamar o vereador Suíca de traidor desconhecendo a razão por que se ausentou do Plenário da Câmara no dia da votação do veto é comportamento de líder amador, leviano e irresponsável. Além de ser um aliado histórico dos agentes de saúde da capital baiana, defende ferozmente todos os servidores e trabalhadores de Salvador. Apesar disso, há quem se deixe aconselhar pela imprudência e leviandade, destilando veneno pelas redes sociais, prejudicando mais que beneficiando a árdua luta pela implantação do Piso Nacional, bem como a Campanha Salarial 2019; veja a queixa de Suíca no vídeo.
Em nome de todos agentes comprometidos com a verdade, pedimos desculpas aos vereadores Suíca e Hélio pelas mentiras contra eles proferidas.
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