Não há dúvidas de que o que é erigido sobre a mentira está fadado ao fracasso. A eleição do presidente Jair Bolsonaro ocorreu em meio à disseminação de notícias falsas contra seu principal concorrente, Fernando Haddad, no Whatsapp . Defendia avidamente princípios morais e éticos, mas sua prática apontava para outra direção. Apesar disso, venceu o pleito apoiado principalmente por evangélicos conservadores que se identificavam com suas ideias bizarras sobre o negro, os homossexuais e as mulheres.
Tomado posse, chamou para o primeiro escalão não menos de que 8 dos 22 ministros enrolados na justiça. O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é réu confesso de ter recebido propinas. Começa a desandar o tão propalado discurso contra a corrupção. Mas não para por aí...
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi pego pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) numa movimentação atípica de R$1,2 milhão. Adoeceu à moda Jair Bolsonaro e até hoje não foi prestar depoimento.
A Globo, na mira de "inimizade" do presidente da República, Jair Bolsonaro, não perdoou as falcatruas do Clã Bolsonaro, teve acesso a outros relatórios do Coaf sobre transações suspeitas de Queiroz e jogou tudo no Jornal Nacional. O rolo agora chega a quase 7 milhões, e 48 depósitos foram realizados na conta de Flávio Bolsonaro em valores fracionados de R$2mil, totalizando R$96 mil, numa clara tentativa de encobrir a origem do dinheiro.
Será o fim de um governo que malmente começou? Ou será a realidade de uma velha casta política que se vale da mentira e do discurso populista para usurpar o poder? Quem viver verá as cenas dos próximos capítulos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário