Parece brincadeira de mau gosto, mas o Projeo Piloto dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), que implanta, a nível de experimentação, o horário ininterrupto dos ACSs enfrenta resistência por quem deveria apoiá-lo. Isso mesmo! Dos 12 distritos, apenas um apresentou produtividade que expressa os esforços dos agentes para a implantação do projeto: o Distrito de Itapagipe. Outros 9 enviaram informações incompletas sobre as atividades realizadas. Seria descaso ou atitude intencionalmente arquitetada para boicotar a iniciativa de beneficiar os ACS? Já os Distritos São Caetano/Valéria e Subúrbio/Rodoviário sequer enviaram a produtividade dos servidores, demonstrando grande desrespeito com os agentes que se esforçaram para que o Projeto Piloto fosse aprovado.
A pergunta que fica é a seguinte: O porquê dessa atitude que prejudica os ACSs?
Muitas respostas rondam o imaginário dos servidores, que vão desde a "inveja" de entidades que se opõem à Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces) e, por isso, estariam torcendo contra e se movimentando para "melar" o projeto, e de outros profissionais que se veem preteridos com esse projeto que beneficia os agentes.
Quanto às entidades, deveriam se envergonhar dessa manobra contra os servidores só para atingir a Aaces e se unirem a ela. Se não sabem fazer, aprendam com que sabe. Já os técnicos, enfermeiros e médicos que se oponham ao horário ininterrupto, nada se pode pode fazer, senão exigirem dos seus representantes sindicais que lutem em favor deles, o que não podem é querer prejudicar os ACSs por puro capricho. Claro que essas observações só se justificam se tais comportamentos estiverem acontecendo por parte de entidades sindicais e de outros profissionais de saúde, como andam dizendo por aí.
Seja como for, os agentes comunitários de saúde devem se manter firmes na luta e confiar na Aaces, entidade que levantou a bandeira, criou o projeto e está lutando pela sua implantação.
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