Com a garantia do reajuste do piso salarial nacional dos agentes de saúde na Lei de Orçamento, a categoria ficou eufórica. Não era para menos, uma vez que há mais de quatro anos o piso não é corrigido. Portanto, a euforia está justificada.
Por outro lado, segundo técnicos do Ministério da Saúde, o custeio do reajuste está em torno de 1 bilhão, mas o orçamento só garantiu 600 milhões; de onde virão os 400 milhões? O futuro ministro terá que realocar recursos. Além disso, talvez o mais grave, pode vir da Confederação Nacional de Municípios (CNM), se pressionar o futuro governo Bolsonaro para prejudicar o reajuste; ele deverá sancionar ou propor vetos à lei.
Que ninguém se precipite em dizer que se trata de pessimismo, visto que a novela da instituição do piso nacional nos convida a ficar em alerta.
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