Depois da euforia da aprovação da Medida Provisória (MP) 827/2018 - agora Projeto de Lei de Conversão (LCV) 18/2018 - nas duas Casas legislativas do Congresso Nacional, trazem à tona a falta de recursos para custear o pagamento do piso salarial nacional dos agentes de saúde.
É bom lembrar que todo esse processo de reajuste do piso ( que há quatro anos está congelado) foi costurado com o governo federal, inclusive o deputado André Moura, líder do governo na Câmara dos Deputados, foi quem fez a intermediação entre a Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs) e o governo. E foi garantido, ainda, no relatório final da Lei de Diretrizes Orçamentares (LDO) a previsão do reajuste.
Apesar disso, o efeito "Confederação Nacional de Municípios (CNM)" continua tentando ganhar espaço. Ontem (13) mesmo, a Rede Globo, no Jornal Nacional, fez duras críticas as chamadas Pautas -Bomba, que criam despesas, mas não apontam de onde a verba viria; a emissora sutilmente desaprovou a correção salarial do piso. A CNM deve ter soltado foguetes: não duvidamos não ter o dedo dela nessa reportagem.
Como o PLC 18/2018 ainda não foi sancionado pelo presidente, é bom colocarmos nossa barba de molho. Isso porque se verifica uma situação contrária à sanção do reajuste querendo se instalar. Toda atenção, portanto, deve ser tomada, pois podem estar tentando jogar água na sanção presidencial.
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