Olá, pessoal! O Brasil não avançou na Copa, mas precisamos continuar avançando no nosso conhecimento acerca da Língua Portuguesa. O estudo de hoje, na verdade, é uma extensão da aula anterior. Observe os exemplos:
a) Entre mim e ela não há nada.
b) Entre eu ficar aqui e ir embora, prefiro viajar.
Notou, na primeira oração, que, depois da preposição entre, empregou-se o pronome oblíquo mim? Está corretíssimo o emprego. Ou seja, após preposição, geralmente, o pronome a ser empregado é o oblíquo. Vejamos outros exemplos:
* Isso fica entre mim e ela. Mas não: Isso fica entre eu e ela.
* Entre mim e ela há diferenças incontornáveis. Mas não: Entre eu e ela há diferenças incontornáveis.
Já na segunda oração, depois da preposição entre, foi empregado o pronome eu mais o verbo no infinitivo ficar. Todas as vezes nas quais tivermos a seguinte construção: preposição + pronome + infinitivo, o pronome a ser empregado é o reto, isso porque exerce a função de sujeito na oração. Outros exemplos:
* Entre eu namorar e estudar, prefiro namorar. Mas não: Entre mim namorar e estudar, prefiro namorar.
* Entre eu casar e ter dor de cabeça, quero a dor de cabeça. Mas não: Entre mim casar e ter dor de cabeça, quero a dor de cabeça.
Resumindo: Depois da preposição entre, emprega-se o pronome pessoal do caso oblíquo tônico mim. No entanto, se depois da preposição aparecer um verbo no infinitivo, emprega-se o pronome do caso reto eu.
Gostou do nosso estudo de hoje? Um forte abraço e até o próximo sábado.
Ubiraci Moraes é licenciado em Letras e Pedagogia e pós-graduado em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura.
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