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Pesquisa desenvolvida nas Universidades de Oslo e de Bristol, na Inglaterra, identificou que a exposição de mulheres grávidas ao paracetamol pode aumentar as chances de filhos com asma. "Descobrir os potenciais efeitos adversos (do paracetamol) é questão de saúde pública, já que ele é o analgésico mais comumente usado entre gestantes e crianças", afirmou a coautora do estudo, Maria Magnus, a Divisão de Saúde Mental e Física do Instituto Norueguês de Saúde Pública, em entrevista ao jornal O Globo. Os cientistas analisaram dados do Estudo Norueguês Cohort da Mãe e Criança para comparar associações entre o desenvolvimento de asma e o período de gestação de 114.500 crianças. Foi analisada a ocorrência de asma em crianças com sintomas nas mães como dor, febre e gripe, que podem levar ao uso de paracetamol. Apesar de encontrar ligações entre o uso do medicamento na gravidez e a ocorrência de asma, os autores do estudo frisaram que as conclusões não implicam em quaisquer mudanças nas recomendações sobre o uso de paracetamol por mulheres grávidas.
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