quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Soteropolitanos se tornam ambulantes para ganhar 'dinheiro a mais' no fim do ano


Soteropolitanos se tornam ambulantes para ganhar 'dinheiro a mais' no fim do ano
Aidil Moreira | Fotos: Diogo Macedo / Ag. Haack / Bahia Notícias
Cerca de 1,5 mil ambulantes foram cadastrados pela prefeitura para trabalhar no circuito oficial do Réveillon de Salvador. Porém, nem todos atuam no setor no resto do ano. Aidil Moreira de Jesus, 53 anos, trabalha como barraqueira de festas tradicionais na capital baiana, mas não deixou a oportunidade de ganhar um extra no fim do ano. “A necessidade fez a gente vir trabalhar aqui”, explicou Aidil, que faz um rodízio com um primo, um filho e até pessoas que conheceu no local para poder descansar no resto do dia. Apesar do grande número de público – a prefeitura estima que 300 mil pessoas devem passar pela Praça Cairu nesta quarta-feira (30) –, Moreira afirma que o movimento está fraco. “Com a crise, as pessoas estão se planejando mais. Ninguém tem dinheiro suficiente para gastar todos os dias com bebida. A gente espera que no dia da virada as pessoas gastem mais”, contou.
Se Aidil teve que mudar um pouco a área de atuação para trabalhar como ambulante, Chleydi Santos, de 25 anos, teve que enfrentar um desafio muito maior. Auxiliar Administrativa, ela aproveitou o credenciamento para começar 2016 com o bolso um pouco mais cheio. “Já é o segundo ano que eu venho. A gente tenta tirar um dinheirinho a mais no fim do ano. Mas as vendas estão fracas e a gente só pode trazer um isopor por licença e tem muitos vendedores. Além disso, tem muita gente que não bebe Schin, que só quer Skol ou Ice. Isso atrapalha também”, avaliou.
Bahianotícias

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