Foto: Divulgação
O Ministério da Saúde enviou, nesta semana, larvicida ao estado da Bahia suficiente para tratar 2 bilhões de litros de água. O reforço foi repassado aos estados das regiões Nordeste e Sudeste, totalizando mais 17,9 toneladas do produto para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chickungunya. Segundo o MS, o larvicida é utilizado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito. O objetivo é manter as secretarias estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais instrumentos para eliminar as larvas do mosquito. O governo federal também já adquiriu mais 100 toneladas do produto, que deverá garantir o abastecimento até junho de 2016. Na compra do produto para uso entre outubro deste ano e junho do próximo ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 10 milhões. Todos os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) podendo, inclusive ser utilizado em água para consumo humano. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo. A orientação, agora, é que as pastas estaduais e municipais de saúde verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, as secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento permite direcionar as ações de forma mais apropriada, de acordo com o tipo de depósito predominante em cada área.
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