O presidente da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces), Enádio Careca, e o diretor Cléber Bispo concederam entrevista na Rádio Nova Cajazeiras na tarde desta quinta-feira. Os sindicalistas fizeram um breve apanhado sobre a história de luta da Aaces e tocaram em pontos importantes da tão cansativa e longa Campanha Salarial 2019 da categoria.
A data-base dos agentes de saúde é 1º de maio. Em abril foi protocolada a pauta de reivindicações, mas de lá para cá a gestão vem empurrando com a barriga as negociações. "É um ano triste, portanto, porque não teve nada de reajuste nem a implantação do Piso Nacional", pontou Enádio.
Com um base de R$877,07, os servidores veem o direito ao piso salarial desrespeitado pelo prefeito ACM Neto. No ano de implantação, 2014, o valor era de R$1.014,00. Em 2018 com a Lei 13.708, passou a R$1.250,00 em 1º de janeiro de 2019. No início de 2020, será reajustado para R$1.400,00. Mas a capital baiana continua na contramão quando o assunto é a valorização dos agentes de saúde.
O auxílio fardamento já é uma realidade para os agentes da Tansalvador e Guarda Civil, porém os agentes de combate às endemias (ACEs) e agentes comunitários de saúde (ACSs) de Salvador continuam à base de promessa de Thiago Dantas, secretário de Gestão.
Além disso, após meses de protelação, a prefeitura apresentou uma proposta de incorporar duas gratificações, que, em assembleia, os trabalhadores rejeitaram e aprovaram contraposta, que ainda Dantas não sinalizou se vai acatar ou não.
"O final do ano está chegando, e um milagre pode acontecer:Deus tocar no coração dos gestores para resolver a situação dos agentes", finalizaram os sindicalistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário