Como já havia prenunciado, a Prefeitura de Salvador desprezou a pauta de reivindicações aprovada pelos agentes de saúde em assembleia. Faz parte do histórico dela, sob a gestão de ACM Neto, agora, Bruno Reis, desconsiderar as necessidades mais elementares dos seus servidores, como o reajuste anual. Já são 7 anos sem aumento nenhum.
Todos os servidores, mas os agentes de saúde em particular, enfrentam uma batalha com a gestão nesse quesito. Para esses profissionais da saúde, mês a mês, o prefeito Bruno Reis recebe recursos da União (a afirmação já virou uma ladainha), no entanto nem dá aumento nem implanta o Piso Nacional da categoria; até o auxílio fardamento - previsto para entrar na conta em fevereiro - nada até agora: "está passando por modificações", dizem. Modificações, aqui, tem o significado de mais uma flagrante desvalorização por quem ela, num discurso falacioso, costuma chamar de colaboradores.
Para uma cena de teatro mal dirigida, o embromático secretário de Gestão, Thiago Dantas, cutucou as onças com uma minúscula varinha de 4%, e os servidores disseram um NÃO contundente. Já estão cansados, enraivecidos, porém turbinados pelas Entidades Unificadas para a luta. Aqui e acolá, já se ouve burburinho de indicativo de greve. Os professores já estão decretando, os agentes de saúde já decretaram. A qualquer momento , pode-se ouvir pipoco de assembleias e greves dos servidores por todo lado.
Não há justificativa plausível para não dar aumento por 7 anos sob a justificativa de falta de verba. Com recursos federais em caixa, piorou. Deixe, portanto, de desvalorizar, de maltratar e de negar o que é de direito dos servidores, prefeito. Saia do discurso fácil e intencionalmente construído para enganar os incautos!
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