Ao longo dos últimos anos da gestão dos Democratas na Prefeitura de Salvador - primeiro com ACM Neto, agora com Bruno Reis -, que os servidores da capital baiana amargam uma contínua perda do poder aquisitivo. Sem aumento salarial há 7 anos, além da defasagem no valor dos auxílios alimentação e transporte, os trabalhadores tiveram significativo impacto na sua qualidade de vida, muitos dos quais se enforcaram nos empréstimos consignados.
Nesta seara amarga estão os agentes de saúde, que, mesmo recebendo recursos federais para custear seu salário, não veem um centavo sequer a mais no contracheque.
Aqui e acolá, os servidores estão se mobilizando: associações e sindicatos estão no campo de batalha. Assembleias e passeatas já viraram caminho de roça para eles, mas o inimigo mostra-se insensível e intransigente. Já cedeu até 4% de reajuste linear, mas os servidores rejeitam. Os professores, em mobilização na Praça Municipal ontem (8), reivindicavam o percentual de 33,24%. Diante do descaso da prefeitura, aprovaram indicativo de greve; dia 12 de abril devem paralisar as atividades.
Há poucos dias, os agentes de saúde realizaram assembleia e aprovaram proposta que prevê incorporação de duas gratificações, reajuste nos auxílios transporte e alimentação, dentre outros. A deliberação tomada pela maioria dos trabalhadores é razoável, resta saber se a gestão vai acatar.
Quem viver verá.
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