Desde a época em que ACM Neto era prefeito de Salvador, que os servidores municipais padecem com a perda do poder aquisitivo. Já são 7 anos sem reajuste salarial, e o atual prefeito, Bruno Reis, parece seguir a mesma cartilha do seu mentor. O discurso falacioso para não conceder aumento ia desde a baixa arrecadação de impostos até a recente caótica pandemia da Covid-19.
Os agentes de saúde deveriam não se enquadrar nesse discurso, já que recebem , mensalmente, recursos federais para custear seus salários. Ou melhor, para a implantação do Piso Nacional da categoria. A Prefeitura de Salvador, no entanto, não fazia nem uma coisa, nem outra; um descaso total.
As Entidades Unificadas seguem firmes e com muita competência na liderança dos trabalhadores, e os agentes têm correspondido, comparecendo às assembleias. Mas , infelizmente, não têm o poder da caneta nas mãos. Por isso, até aqui, a última palavra tem sido dada pela intransigente gestão.
Recentemente, em assembleia, deliberaram por uma proposta salarial que prevê incorporação de duas gratificações, além de aumento nos auxílios alimentação e transporte. Pauta razoável, não ideal, mas a possível. Certamente, não será acatada pelo prefeito Bruno Reis. Não há nos históricos das campanhas salariais que pauta aprovada pelos agentes de saúde fosse considerada pela prefeitura. No entanto, ainda não se sabe qual será a contraproposta de Bruno.
As insatisfações e o cansaço aumentam, com toda razão. Mas as lideranças estão firmes, convocando a categoria para continuar unida na luta.
Por ser ano eleitoral, aqui e acolá, vê-se um aceno de algum percentual de aumento, porém nada concretizado para nenhuma categoria, pelo menos não oficialmente. Quem viver verá o desfecho desta batalha.
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