Portas fechadas! Portas fechadas! Nuvens escuras, carregadas, mas uma gota sequer de chuva não cai sobre a árida terra
Uma flor não nasce porque o sol ressecou as sementes
Não há vida...
Sinais de morte gracejam: estamos vencendo...
A urna de Pandora foi lacrada...
A tormenta começa à noite e persevera pela manhã
O orvalho não se faz na madrugada, porque o calor não deixa...
A esperança escapa...
Cinzas! Muitas cinzas! Não se consegue avistar o horizonte...
Caminhar em meio a elas é sufocante...
Somente eu sigo como viajante perdido entre montes construídos num passado não muito longe...
Portas entreabertas surgem, ferrugem não as deixa escancarar
Caminhadas em lua minguante impedem do sonho chegar
Tentam-se as cinzas juntar na esperança desesperançada de a Fênix formar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário