quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Prefeitos vão entrar na justiça contra reajuste do piso nacional dos agentes de saúde

Resultado de imagem para imagem de hadesNão bastassem as investidas da Confederação Nacional de Municípios (CNM) contra a derrubada do veto que suspendia o reajuste do piso salarial nacional dos agentes  comunitários de saúde (ACSs) e agentes de combate às endemias (ACEs), agora mais um inimigo da categoria entra ação para prejudicar os trabalhadores: a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

As instituições têm em comum a mesma velha e obsoleta argumentação de que as finanças das prefeituras não comportam o impacto financeiro do reajuste. Só não informam que os agentes de saúde não veem seu piso corrigido há quatro anos, bem como os municípios recebem recursos federais de 95% para custeá-lo. Sendo assim , essas lamúrias dos gestores não se fundamentam, pelo menos  no que desrespeito a esses servidores.

Apesar disso, a FNP afirma que já está tomando providências para judicializar a questão, de modo que o reajuste não seja aplicado a parti de janeiro de 2019. Ou seja, os ACEs e ACSs vão enfrentar uma batalha para ter seu direito garantido.

A categoria já está consciente de que os prefeitos não a valorizam e fazem de tudo para tirar os direitos garantidos e impedir que novas conquistas possam ser alcançadas. "É lamentável essa postura dos gestores em querer impedir o reajuste do piso dos agentes de saúde, mas vamos resistir", afirmou o diretor da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces) Cléber Bispo.

Com a derrubada do veto, o piso salarial nacional passaria a R$1.250,00 em janeiro de 2019; a 1.400,00, em 2020; a R$1.550,00, em 2021. Uma correção justa para trabalhadores que não recebem reajuste há quatro anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Prefeitura de Salvador: Indisposição quando o assunto são os agentes de saúde

  Todos sabem da desvalorização com a qual a Prefeitura de Salvador trata os agentes de saúde ao longo de aproximadamente 12 anos. Primeiro ...