A Confederação Nacional de Municípios (CNM) está revoltada com a derrubada do Veto 32 da lei 13.708/2018, que reajustava o piso salarial nacional dos agentes de saúde. A entidade sustenta a velha argumentação de que os municípios não têm condições de arcar com o reajuste, embora a União repasse 95% às prefeituras para custear o piso dos agentes.
Já é de praxe da CNM ir contra qualquer lei que beneficie os trabalhadores. Defende uma narrativa de valorização dos agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de combate às endemias (ACEs), mas pratica ações que tentam entravar as melhorias de condições de trabalho, bem como avanços salariais para a categoria.
Por isso, a Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs) exerce um papel de capital importância para esses profissionais de saúde. Com mobilizações e organização dos ACSs e ACEs, tem feito resistência às pretensões dos gestores municipais em querer prejudicar os agentes. " Sem esse enfrentamento e organização da categoria, quase nada conseguiríamos fazer", declarou Cléber, diretor da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces).
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