Os agentes comunitários de saúde (ACSs) de Salvador não estão medindo esforços para que o projeto piloto do horário ininterrupto e a não obrigatoriedade de bater o ponto eletrônico sejam avaliados positivamente após um mês de sua implantação. Muitas dificuldades esses servidores estão encontrando, sobretudo a desestimulação por parte de sindicalistas ou de colegas mal informados que não apostam nas melhorias dos trabalhadores.
O projeto tem tudo para dar certo. " Assim como a resposta dos agentes de combate às endemias (ACEs) foi positiva e a horário foi estendido a todos, o mesmo deve ocorrer com os ACSs", declarou Ana Lice, diretora da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces).
O horário ininterrupto é previsto na Constituição de 1988 no Art. 7º "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva".
Portanto, não há nenhuma razão para temeridade nem de desconfiança do projeto apresentado pela Aaces. Além disso, o horário não reduz a carga horária, não tendo nenhum impeditivo para a implantação do piso salarial nacional dos agentes de saúde.
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