De início, quero salientar que toda forma de agressão deve ser intolerada e combatida. Mas o episódio que envolveu o presidenciável Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, ontem, em Minas Gerais, é muito revelador e convida a uma reflexão.
O candidato é conhecido por um discurso agressivo. Gosta de fazer gestos alusivos à violência, como de uma metralhadora eliminando opositores ou ensinando uma criança a fazer gesto de arma. É adepto da ideia "bandido bom é bandido morto" e de que violência se combate com mais violência. Para ele, ter uma filha significa fraquejar. São conhecidos os seus embates contra mulheres, negros e gays nos quais ofende e discrimina; até processo por discriminação racial está sofrendo.
Ou seja, Jair Bolsonaro semeia ódio e intolerância. Apesar disso, desperta aplausos e seguidores, infelizmente. Mas também atrai uma feroz oposição às suas ideias, de modo que desequilibrações emocionais e psicológicas possam vir à tona. Adélio Bispo de Oliveira, homem de 40 anos que o golpeou com uma faca, parece ser um exemplo cabal disso, pois alega que agrediu o presidenciável por "ordem de Deus".
Lamentável tudo isso, entretanto Jair Bolsonaro está colhendo o que plantou. Semeia discriminação, ódio e intolerância nos seus discursos e torna-se vítima da violência que prega. Trata-se de um perfil incompatível com um de postulante à Presidência da República.
Meu nobre, tb pensava da mesma forma e fui buscar me aprofundar no conhecimento sobre Bolsonaro. Escreveria um jornal, se fosse aqui explanar sobre Bolsonaro e suas ideologias, mas preferi solicitar aos que conhecem do mesmo, apenas o que a midia comprada quer que conheçamos, que busque ver vídeos na íntegra e não editados ou com cortes, que estudem Bolsonaro e suas ideologias (as verdadeiras), de forma imparcial e não com opinião já formada contra ele. O ideal seria, que víssemos os candidatos e suas propostas, sem idolatria a partidos A B ou C.
ResponderExcluirNão quero aqui desrespeitar a opinião de ninguém, não estou fazendo campanha pró Bolsonaro, mas verdade tem que ser dita: "ele toca em feridas que muitos sentem doer, mas não têm coragem de expor. Eu ainda prefiro ser de chamada de arcaica, antiquada e o que quiserem mais, a ver meu filho de cinco anos aprendendo sobre ideologia de gêneros, receber kit gay na escola, e outras coisas mais. Tenho 48 anos, fui criada e educada sem necessidade de nada disso, e nem por isso me tornei homofóbica (tenho vários amigos gays), não sou racista (e o racismo não existe só contra negros), enfim, não sou a palmatória do mundo.