RIO - Um estudo publicado no site especializado PLOS ONE mostra o que acontece com o cérebro no momento que se pensa em questões de fé. Segundo a pesquisa, humanos suprimem a parte analítica e reforçam as partes responsáveis pela empatia para poder acreditar em Deus.
Segundo o estudo, fazemos o oposto quando pensamos sobre o mundo material. "Pelo que entendemos do cérebro, o salto de fé para acreditar no divino e no sobrenatural é isso, estamos colocando de lado o pensamento crítico e analítico para que tenhamos mais conhecimento emocional e social", diz o professor americano Tony Jack, da Universidade Case Western, líder do estudo.
Em uma análise de oito experimentos, os pesquisadores também descobriram que pessoas com fé tem mais empatia do que as sem.
Eles examinaram, entre outros testes, o cérebro de pessoas em um teste de ressonância magnética para checar a relação entre a rede de neurônios que permite que humanos pensem de forma crítica e uma rede para vivência em sociedade, que gera a empatia.
Os pesquisadores dizem que o cérebro usa as duas redes para lidar com o mundo. Quando apresentado com problemas, ativa a rede apropriada e reprime a outra. Essa repressão pode gerar extremos de comportamento, diz o professor Richard Boyatzis, que participou do estudo:
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