A Associação dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias de Salvador (Aaces) denuncia a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a União ao Ministério Público Federal (MPF). O que motivou a representação contra os gestores é a falta de larvicida, produto de capital importância para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, além da falta de material básico, como giz, para os agentes de combate às endemias (ACEs) poderem realizar suas atividades com eficiência.
Trata-se de um descaso total, pois os ACEs estão se limitando apenas às informações educativas sem aplicação do produto nos reservadores contaminados pelas larvas. Com isso, o trabalho preventivo à dengue, à chigungunya e, principalmente, à zika (disseminadora da Guillain-Barré e desencadeadora da microcefalia) está comprometido. Essa situação pode provocar uma epidemia dessas doenças na capital soteropolitana.
Alega-se que a falta do larvicida se dá pelo fato de o Ministério da Saúde não está fazendo a compra do produto, o que impediria a SESAB de repassá-lo à SMS. "Nesse jogo de empurra, quem está correndo risco mesmo é a população de Salvador, por isso entramos com representação no MPF contra os gestores a fim de que o direito à saúde dos cidadãos seja salvaguardado", finalizou Cléber, diretor da Aaces.
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