Foto: Bahia Notícias
Rodoviários e empresários de transporte coletivo da capital baiana se reuniram na manhã desta sexta-feira (13) para negociar o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e, pela falta de consenso, uma greve não está descartada. O encontro foi intermediado pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), na sede do órgão. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o superintendente Severiano Alves deu por encerrada as negociações por causa da intransigência do representante das empresas e da ausência de dados sobre os lucros e resultados. "“A categoria não abre mão de receber PLR ainda esse ano, como abono, bônus ou que outro nome queiram dar. Esse é um direito dos trabalhadores. Entendemos que não dá para pensar em metas agora, faltando menos de dois meses para o final do ano”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira. Por meio de nota enviada à imprensa, a SRTE explicou que a suspensão do processo de mediação acontececu porque as partes não chegaram a um acordo sobre as metas para o pagamento da PLR. "Sentamos, ouvimos as partes, mas não houve consenso. Fazemos um apelo para que não ocorra a greve, pois a proposta assinada em maio de 2015, na Superintendência, previa a discussão da PLR", destacou o superintendente Severiano Alves. A mediação está sobrestada na SRTE por 60 dias, até que as partes se manifestem. Os trabalhadores rodoviários afirmam que as empresas estão dificultando a negociação por não fornecerem acesso aos dados econômicos, mas o setor empresarial, por outro lado, alegou que só pode negociar o benefício caso atinja a meta correspondente a 28 milhões de passageiros equivalentes. Além disso, o patronato disse ainda que o pagamento da PLR só será discutido após o balanço financeiro deste ano.
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