As lideranças não resolvem e tentam não deixar resolver; por quê?

 

Já são 6 meses de intransigência da Prefeitura de Salvador, no que diz respeito à implementação da Emenda Constitucional (EC) 120. E  já bateu martelo: com a antecipação dos 20 milhões,  o teto da contraproposta só chega à casa dos R$3.700 mais auxílios transporte e alimentação.  Na última assembleia, Ivando informou que a contraproposta de R$4.041 foi apresentada ao secretário, mas Thiago Dantas rechaçou.

No encontro da Comissão Vida Nova com Dantas, foi informado que os R$4.041 foram propostos pelo próprio Ivando. Como entender se essa contraproposta não foi aceita a de    R$ 4.149 será? Claro que não! Mas o objetivo é balburdiar, criar confusão para que a contraproposta da Gestão de R$3.700, mas planilhada pela Comissão não seja apreciada pela categoria.

Hoje o grande problema dos agentes de saúde da capital baiana não é somente a prefeitura, mas parte significativa das Entidades Unificadas. Criaram a narrativa de que se não estiver no papel não é contraproposta para ludibriar a muitos, quando na verdade,  eram para criar e submeter contraproposta no teto máximo de 3.700 à categoria, podendo acabar com este sofrimento dos trabalhadores. 

A Comissão resolveu intervir para ajudar a categoria a resolver o imbróglio,  mas o que  eles fazem? Tentam desqualificá-la,  ofendê-la e fazer  insinuações sem fundamento, como se ela não fosse formada de agentes de saúde também.

Na verdade, as Entidades Unificadas hoje têm nome: Ivando. O Sindacs inoperante nada faz, a Aaces cala-se, a Adamacem mostra-se conivente, a Aasa mostra-se ativa contaminando parte da categoria com as ideias intencionalmente organizadas do seu presidente, e o Sindseps, a ver navios. Enquanto isso, os servidores são arrastados ao abismo da protelação e, posteriormente, à nefasta judicialização, que vai atender a interesses econômicos não confessados.

Mas os servidores têm força e poder, sobretudo os que defendem a contraproposta dos R$3.700 mais auxílios alimentação e transporte e o retroativo de R$10.497 . Resta saber se vão usar bem na quarta-feira (19) ou vão se deixar arrastar por quem se esforça por prejudicá-los.

O comportamento das Entidades só nos leva a uma conclusão: não resolvem e tentam não deixar quem aponta um caminho de resolução resolver. Por que será? O acampamento deve ser a resposta, ainda mais agora com as acusações mútuas. 

Quem viver verá. 

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