Os agentes de combate às endemias (ACEs) e os agentes comunitários de saúde (ACSs) são vítimas corriqueiras da violência que assola a sociedade brasileira. São inúmeros os casos de assaltos ou tentativas de assalto, estupro, assédio sexual e agressão física sofridos por esses profissionais da saúde. Geralmente, os ACEs e os ACSs desenvolvem suas atividades em áreas vulneráveis a atos violentos, razão por que ficam mais expostos a esse tipo de mazela. O estupro da ACE no município de Campo Mourão ocorrido recentemente, no centro-oeste do Paraná, durante o trabalho, exemplifica muito bem essa realidade de perigo a que estão submetidos os trabalhadores.
Em Salvador, também já foram registradas situações de perigo pelas quais os agentes passam. Algumas ações foram propostas como forma de minimizar as incidências de violência. Uma delas foi a implantação do horário initerrupto para os ACEs, que evitou a presença dos servidores em campo em "horários críticos". Os ACSs ainda não foram contemplados com essa medida, mas tudo indica que o projeto se estenderá a eles também.
Trata-se de um problema enfrentado pelas grandes, médias e pequenas cidades do País, nem a zona rural está escapando. Por estarem vulneráveis a essa situação, os agentes de saúde precisam estar com atenção redobrada durante suas atividades, sobretudo as agentes, quando no imóvel estiver apenas um morador.
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