"Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros como eu os amei . Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15,12-13). Eis a síntese de ser santo.
O ser humano é chamado a esse processo de amorização, caminho árduo porque denuncia o egoísmo no qual se vive imerso, mas é uma caminhada que realiza o homem e a mulher. Quanto mais se ama, mais propenso se está a perdoar, a compreender e a ter compaixão. O amor de uma mãe encarna muito isso. O filho pode não valer nada, porém torce e faz loucuras para que seja feliz. Só porque ela o ama.
O ápice da experiência amorosa foi vivenciada por Jesus, grande Mestre do amor. Demonstrou que no amor nos realizamos e é o único caminho de salvação. Fora dele, a humanidade se perde no egocentrismo e comete as mais estúpidas maldades contra si mesma. Certamente que amar é uma tarefa exigente, todavia é a maturação necessária a todos os seres humanos.
Os santos foram seres humanos normais que acreditaram e viveram como ninguém o ensinamento de Jesus. Por isso mesmo são modelos para qualquer um, independentemente da fé que professe. Muitos receberam a honra dos altares, outros ficaram ( e ficam) no anonimato. Essa é a razão por que católicos, ortodoxos e anglicanos celebram o Dia de Todos os Santos. Nas igrejas do Ocidente, essa celebração é realizada no dia 1º de novembro, mas as igrejas do Oriente celebram após a festa de Pentecostes.
A Festa de Todos os Santos insiste que amar vale a pena. Ser santo é amar, como Jesus ensinou. Não importa que se seja homem, mulher, gay, negro, ateu, católico, evangélico, candomblecista, espírita, Testemunha de Jeová, judeu ou muçulmano; no amor todos nos encontraremos, pois "todo aquele que ama é filho de Deus e conhece a Deus" ( I Jo 4,7). "Deus é amor" ( I Jo 4,8).
Roguem por nós, Todos os Santos, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
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