por Alexandre Galvão / Luana Ribeiro
Foto: Divulgação
O secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, afirmou, nesta quinta-feira (24), que não foi convidado a comparecer à Câmara de Vereadores. Até a tarde desta quarta (23), a ida de Pauperio era dada como certa para apresentar a própria versão sobre a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-BA) de que ele teria participado de umesquema que desviou quase R$ 40 milhões da educação do Município. “Eu não desisti, eu não fui convidado. Eu iria voluntariamente, mas eu aguardava um convite que viesse da CCj, que era o que estava combinado. Não recebi o convite, acho que houve alguma mudança de planos e estou à disposição, a hora em que for convidado estarei lá”. O titular da Semge negou que estivesse com medo do “circo” que poderia ser formado pela oposição para recepciona-lo. “Graças a Deus, na minha vida não tenho medo. Quem anda com Deus não tem medo”, disse Pauperio. O secretário aponta ainda que recebeu as denúncias do MP com “tranqulidade”, mas avaliou que não houve “cuidado” no tratamento do tema. “Acho que têm sido usado alguns tons muito fortes por parte da imprensa, que às vezes usa o sensacionalismo, sem obsevar muito bem quem são as pessoas, quem são as famílias. Tem que ter cuidado senão nós jogamos fora todas as trajetórias, de honestidade, de cuidado com a coisa pública que as pessoas tem. Quando um repórter coloca as coisas sem checar, ele acaba causando mal a sociedade”, pontuou. Questionado sobre sua saída da pasta, Pauperio afirmou que “está à disposição da cidade e do prefeito”. “A decisão de convidar ou exonerar secretários é do prefeito. Exclusivamente dele. Não é da imprensa, a imprensa muitas vezes podem querer exonerar as pessoas, demitir as pessoas, querer crucificar as pessoas ainda sem argumentação, mas eu entendo que é o momento de ter calma, aguardar. O prefeito é livre para tomar essa decisão no momento que quiser, continuo a disposição dele, acho bom reconhecido por muita gente”, disse ele, acrescentando que tem “uma história” com a cidade. “Tenho maior prazer em contribuir para cidade, que escolhi para viver há 25 anos. Tenho esposa nascida aqui, filhos nascidos aqui, família aqui, tenho amigos, um história aqui. Tenho prazer em contribuir com a cidade até quando o prefeito queira, no momento em que ele não achar que é razoável mais que eu continue, por qualquer motivo, continuo à disposição dele”.
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