A Prefeitura de Salvador abriu processo seletivo para contratar alguns profissionais, dentre os quais está o agente comunitário de saúde (ACS). As vagas são para unidades de saúde das ilhas de Bom Jesus dos Passos, Frades e Paramana, pertencentes ao munício. A remuneração chega a R$2.410,00 ( base = R$2.200,00 + insalubridade = R$210,00).
A notícia caiu como uma granada no meio dos servidores, aliás, foi noticiada como bomba por um veículo de comunicação. Há razões suficientes para que os agentes de saúde fiquem alvoraçados. Primeiro, porque a prefeitura da capital baiana alega não ter verba para reajustar o salário dos trabalhadores, além de se negar a implantar o Piso Nacional da categoria, apesar de receber recursos federais. De onde tirou, então, recursos para contratar ACSs temporariamente?
Segundo, circulam nas redes sociais informações de que essa contratação precarizada teria a anuência do Conselho Municipal de Saúde (CMS). Se assim for, trata-se de uma escandalosa traição com os agentes comunitários de saúde (ACSs) e, por extensão, com os agentes de combate às endemias (ACEs), uma vez que o presidente e membros do CMS se dizem representar os ACEs e ACSs.
Quem anunciou o processo seletivo como sensacionalismo de bombardeio ocupa assento no CMS, mas nada fez nem denunciou. Se houve, de fato, o consentimento, não há espaço para a argumentação de que não participou das sessões que trataram da questão. Quem ambiciona participar do Conselho tem que ter, no mínimo, o comprometimento com os interesses da categoria, e não com os do próprio umbigo. Trata-se , portanto, de uma grande irresponsabilidade.
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ResponderExcluirA falta de União das entidades e os projetos pessoas dos líderes só nos enfraquecem.A prefeitura forte e unida conta sempre com a nossa diversão.
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