A celebração do Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador é consequência direta de luta por melhores condições de trabalho e salariais. Foi assim em 1º de maio de 1886, quando uma greve geral paralisou os parques industrias de Chicago, nos Estados Unidos, desencadeando manifestações e conflitos violentos.
A comemoração desta data, portanto, é tempo de organizar e fortalecer a luta, é manter o sonho de melhores dias para o trabalhador e a trabalhadora, que dão parte significativa de sua vida para promover o desenvolvimento de uma sociedade.
Em tempo de pandemia do coronavírus, as propostas de governos comprometidos com o capitalismo é mais arrocho salarial e insensibilidade com o sofrimento dos mais vulneráveis. Trata-se apenas de atitudes já praticadas contra o povo, agora sob a égide da crise de saúde pública.
As dificuldades enfrentadas pelo sistema de saúde pública não são decorrentes necessariamente pelo avanço descontrolado da doença, mas também pelo descaso com a saúde pública: faltam insumos, faltam profissionais, faltam hospitais, clínicas e unidades de saúde bem estruturados.
Por isso, não se pode vivenciar esta data como meramente festiva, porém como de luta, perdas e conquistas. É momento de reflexão, de insatisfação com o "status quo", de revolta contra toda esta situação que oprime e desvaloriza as diversas categorias de trabalhadores e trabalhadoras.
Ainda assim, cabe felicitação aos homens e às mulheres, aos jovens e idosos que trabalham e lutam, dando contribuição importante para o bem-estar da população. Aqui, quero particularizar os profissionais considerados essenciais neste momento crítico por que passa o País: profissionais de saúde, caminhoneiros, trabalhadores na área de limpeza pública, e transporte público.
Permitam-me, dentre os profissionais particularizados, ressaltar ainda os agentes de combate às endemias (ACEs) e agentes comunitários de saúde (ACSs). Esses trabalhadores estão na linha de frente do combate não só do coronavírus, mas também da zika, chikungunya, dengue, diabetes, hipertensão. Enfim, são elos entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a população mais carente que vive no recôndito das terras brasileiras. Parabéns aos guerreiros, que nem sempre são valorizados pelas guerras que enfrentam no dia a dia.
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