domingo, 16 de maio de 2021

Unidos e participativos, agentes de saúde de Salvador garantiram principais conquistas da categoria






O áudio e as fotos publicados nas redes sociais por Enádio Careca - presidente da Associação dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias de Salvador - sobre a conquista da mudança de regime de celetista para estatutário pelos agentes de combate às endemias (ACEs) e agentes comunitários de saúde (ACSs) da capital baiana me lembram a importância da união e participação da categoria para que suas demandas possam ser atingidas.

O sindicalista é feliz quando afirma que "o que nos une é maior do que o que nos separa". De fato, nossa história é prova cabal de que tudo que conquistamos é fruto da participação ativa e unida de todos  trabalhadores junto à liderança ou de intervenção estratégica de sindicalista. Quantos mais unidos, mais temidos pela gestão seremos. A mudança de regime, a antecipação das gratificações, a insalubridade, o auxílio periferia exemplificam a luta e a união dos ACEs e ACSs; o horário ininterrupto, a estratégia inteligente da liderança de Enádio Careca e Cléber Bispo.

O discurso de dividir para enfraquecer é próprio do patrão, que geralmente está comprometido mais com seus interesses do que com os dos trabalhadores. Quem se vale das insatisfações ou divergências ideológicas para provocar a divisão numa classe ou está a serviço do patrão, ou é alienado, ou busca interesses particulares. A verdadeira liderança agrega, luta e motiva seus liderados; juntos, vão à luta superando as diferenças menores, já que o mais importante é o interesse coletivo.

Os maiores imbróglios, hoje, dos servidores é a implantação do Piso Nacional pela prefeitura de Salvador, que, apesar de receber os recursos federais para fazer o pagamento, resiste, numa atitude contumaz de desvalorização dos agentes de saúde. E o reajuste salarial, que há anos não vê um centavo a mais, muito pelo contrário, diminuiu com o aumento do desconto da previdência municipal de 11% para 14%. Portanto, estamos diante de uma gestão intransigente e que não valoriza seus colaboradores, senão no discurso falacioso.

Apesar disso, as entidades que representam a categoria passaram a entender que "o que nos une é maior do que o que nos separa", como sempre insistiu o já mencionado Enádio Careca. Elas estão fazendo bem o seu papel, pressionando a gestão, convocando os agentes para assembleia, inovando as estratégias para que consigamos romper as barreiras levantadas pela prefeitura de Salvador.

Aos ACEs e ACSs não resta outra coisa, senão a luta, a união e a participação junto com suas lideranças, superando os obstáculos internos, de modo que as metas coletivas possam ser conquistadas. Não há outro caminho possível diante da atual gestão.

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