Certamente, o sentimento que acomete os agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de combate às endemias (ACEs) de todo o País é de frustração e revolta. Nossa categoria é sofrida, desempenha uma atividade de extrema importância na prevenção de doenças, mas é preterida pela maioria absoluta dos prefeitos, representados pela inimiga Número 1 da categoria, a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Sempre do contra quando se trata dos ACEs e ACSs, lançou mão de todo prestígio e força política para vetar o reajuste do piso salarial nacional; lamentável o descaso com o qual trata os agentes de saúde.
Apesar do desânimo e do cansaço provocados pelo sentimento de frustração, reconhecemos todo o esforço incansável dispensado pela presidenta da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), Ilda Correia, para que a categoria fosse vencedora. Infelizmente, não deu. Precisamos, agora, nos reorganizar, acumular forças para continuar firmes na luta. Uma batalha foi perdida, mas a guerra não.
Como estamos à porta das eleições, é hora de dar uma resposta aos prefeitos, não votando nos candidatos deles nem votando em deputados e senadores que defendem a agenda da CNM. Precisamos, desse modo, eleger candidatos comprometidos com a causa dos trabalhadores. Sem consciência política, não chegaremos a lugar nenhum.
No mais, caminhemos para frente que a vida segue e outras batalhas haveremos de enfrentar. Nosso reconhecimento as todas federações, confederações, associações, sindicatos e, especialmente, a Conacs pela garra e liderança na luta; obrigado.
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