Celebrar o nascimento de Jesus é declaração de que a esperança está entre nós, que não estamos sós e Deus caminha conosco, apesar de todos aparentes fracassos , violências e sinais de morte dentro de nós e na sociedade.
O Emanuel , o Deus-conosco , “ fez-se carne e armou sua tenda entre nós” (Jo 1,14). Deus, que é chamado carinhosamente de paizinho (Aba) por Jesus (cf. Mc 14,36), desse modo, não está a distância, tocou nossa realidade de limitações e frustrações e nos encheu de esperança.
Obviamente, trata-se de uma declaração de fé, mas que está embasada no nascimento do Filho de Maria e no seu sonho de implantar o Reino de Deus. Valores como solidariedade, compaixão, perdão e, sobretudo, o amor devem influenciar todos aqueles que se propõem a celebrar o Natal de Jesus.
“Não tenham medo! Porque eis que lhes anuncio uma Boa Notícia, uma grande alegria para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias e o Senhor” (Lc 2,10-11).
O desafio é não alimentarmos o medo. O medo da pandemia, o medo dos nossos retrocessos, o medo das violências ( feminicídio, homicídio), o medo dos preconceitos (homofobia, racismo, intolerância religiosa), o medo de ter esperança e fé. A celebração do Natal, portanto, nos chama à superação de tudo aquilo que nos amedronta.
É um feliz convite à alegria da presença de Deus, que caminha conosco e nos convida a participar na construção do seu Reino, cujo alicerce é a vivência fraterna do amor; é um tremendo desafio. No entanto, os anjos insistem: “Não tenham medo!” e alimentem a esperança.
Feliz Natal para você!
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