Foto: Beto Barata/ PR
Alguma coisa está a acontecer de errado no governo do
interino Michel Temer, embora ele tenha herdado o desequilíbrio nos
quatro meses e meio que Dilma Rousseff ainda estava no poder. De acordo
com o IBGE, Instituto Brasileiro de Estatística, o desemprego desabou
neste segundo trimestre do ano mais do que se esperava, avançando para
11,3% e fechar o semestre com a maior taxa. Houve um aumento de 497 mil
desempregados a tomar como base e referência o primeiro trimestre, o que
levou a uma situação perversa em relação ao desemprego. Em um ano, a
partir do início de 2015, nada menos do que 3,2 milhões de pessoas
ficaram sem ter condições de trabalho para suprir a família com
alimentos básicos. Isto significa dizer, de acordo com o IBGE, houve um
aumento de 38,7% na questão desemprego. O governo Temer ainda não
apresenta os resultados esperados, embora a sua equipe econômica esteja
se esforçando para colocar o carro nos trilhos, o que se espera que
venha acontecer nestes neste segundo semestre, até o fechamento do ano.
Um país ficar com tamanho número de desempregados é um desastre que gera
o empobrecimento já notado, atingindo, em cheio. as famílias de classe
baixa, classe média baixa e parte da classe média. Há sinais de que o
governo Temer possa reagir nesta metade do ano que se segue, já a partir
do fim do recesso parlamentar, que acontecerá logo no início de agosto,
para permiti-lo mudanças substantivas em relação aos projetos esperados
que encaminhará à Câmara dos Deputados.
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