Foto: Maj. Will Cox/ Georgia Army National Guard
Uma pesquisa desenvolvida por profissionais do Salk Institute, nos
Estados Unidos, descobriu evidências preliminares de que o
tetraidrocanabinol (THC) e outros compostos encontrados na cannabis têm
potencial para contribuir no tratamento do mal de Alzheimer. As
substâncias removeriam a beta-amiloide, proteína que forma as "placas"
no cérebro responsáveis pela doença. "Apesar de outros estudos
oferecerem evidências de que os canabinoides podem ser neuroprotetores
contra os sintomas do Alzheimer, nós acreditamos que o nosso estudo é o
primeiro a demonstrar que os canabinoides afetam tanto a inflamação como
o acúmulo de beta-amiloide em células nervosas", afirmou David
Schubert, professor do Salk Institute e coautor do estudo. Segundo o
jornal O Globo, os testes foram desenvolvidos em neurônios cultivados em
laboratório. Os pesquisadores apontaram que a exposição de células
nervosas ao THC reduz os níveis de beta-amiloide e eliminam a inflamação
das células, o que permite a sobrevivência dos nervos. Ainda assim,
Schubert enfatizou a necessidade de testes clínicos para definição de
uma terapia.
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