por Alexandre Galvão
Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Preso na manhã desta sexta-feira (10), em mais uma fase da Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Luiz Argôlo (Solidariedade, ex-PP) será levado para a sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba às 15h. De acordo com a assessoria da PF, “é muito provável” que a secretária de Argôlo, Élia Santos da Hora, seja levada no mesmo voo que ele. Esta nova fase da Lava Jato (a 11ª), batizada de "A origem", tem como foco crimes relacionados a três grupos de ex-agentes políticos após o envio de inquéritos que estavam no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta, o diretório estadual do Partido Solidariedade decidiu pela suspensão das atividades partidárias do ex-deputado federal. De acordo com presidente estadual da sigla, Luciano Araújo, a situação "inviabiliza, neste momento, a atuação do ex-parlamentar dentro do partido". "As denúncias se referem a fatos graves, considerados inadmissíveis e que esperamos que sejam devidamente esclarecidos com o desenrolar das apurações", declarou o presidente. Embora tenha determinado o afastamento temporário, o diretório estadual decidiu por aguardar o final das investigações para fazer avaliações mais profundas sobre o futuro do ex-deputado na sigla. Na próxima semana a Comissão de Ética da Executiva Nacional, comandada pelo deputado federal Paulinho da Força, também deve se reunir para discutir a situação de Argôlo.
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